Consumo de energia cresce 1,5% em abril
Da Redação, de Brasília (com apoio da CCEE) —
Dados preliminares de medição dos valores médios coletados entre os dias 1º e 15 de abril indicam um crescimento de 1,5% no consumo de energia elétrica no país, quando comparados ao mesmo período de 2018. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. O consumo no Sistema Interligado Nacional – SIN atingiu 64.107 MWmédios, frente aos 63.162 MWmédios no mesmo período do ano passado.
O Ambiente de Contratação Regulada – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (onde estão inseridos os consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais, serviços, iluminação pública e outros), apresentou crescimento no consumo de 1,9% em relação a abril de 2018, considerando a mudança de clientes cativos para o Ambiente de Contratação Livre – ACL. Excluindo o impacto das migrações, o ACR registraria aumento de 3,4%.
Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores (como consumidores de atividade industrial/comercial/serviços), teve elevação de 0,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Eliminando o impacto da migração de novas cargas, o ACL apresentaria queda de 3,0%, na mesma comparação. Os consumidores livres apresentaram redução de 1,8%, já os especiais aumentaram em 13,4%, influenciados por esta migração. Suprimindo tal efeito, observa-se queda de 3,8% para os livres e aumento de 3,0% para os especiais. Os autoprodutores diminuíram seu consumo em 7,7%.
Os segmentos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, que registraram maior crescimento de consumo foram: transporte (23,7%), alimentícios (12,8%) e Manufaturados Diversos (11,7%). Ao excluirmos a migração para o ACL, verificamos para os mesmos ramos: alimentícios (5,3%), manufaturados diversos (5,2%) e transporte (4,8%).