CPFL Renováveis perde R$ 93 mil no 1º tri
Da Redação, de Brasília (com apoio da CPFL Renováveis) —
A CPFL Energias Renováveis fechou o primeiro trimestre de 2019 com uma receita líquida de R$ 334,2 milhões, ante os R$ 383,5 milhões registrados durante o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 192 milhões, com margem Ebitda foi de 57,5%.
No trimestre, a CPFL Renováveis registrou prejuízo líquido de R$ 93,0 milhões ante os R$ 72,5 milhões do mesmo período do ano passado. Já o resultado financeiro líquido negativo foi de R$ 111,7 milhões, 13,6% inferior ao apurado nesse período em 2018, quando havia totalizado R$ 129,2 milhões. Os investimentos, direcionados basicamente para a manutenção de seus ativos, totalizaram R$ 29,5 milhões.
A geração de energia entre os meses de janeiro e março totalizou 1.173,2 GWh, sendo o destaque as PCHs que apresentaram acréscimo de 1,8%. No geral, a geração registrou queda de 3,9% em relação ao resultado do 1T18. O indicador foi impactado pela redução de 5,9% na geração dos parques eólicos, em virtude da menor incidência de ventos no Ceará. No Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, o desempenho foi semelhante nos dois trimestres analisados.
Geração de PCHs cresce 1,8% no trimestre
O portfólio de ativos da CPFL Renováveis é diversificado tanto em termos de fontes como em localização geográfica. Essa característica é relevante, pois mitiga os efeitos das sazonalidades e fatores climáticos, que variam de acordo com a fonte renovável e também com a localização geográfica de cada um dos ativos.
Depois da venda de dois projetos no último leilão de energia nova, realizado em agosto de 2018, a CPFL Renováveis conta em seu portfólio com uma PCH e um complexo eólico em implantação, que adicionarão 97,3 MW de capacidade nos próximos anos.
Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia elétrica com base em fontes renováveis, a CPFL Energias Renováveis conta com um portfólio de 94 ativos em operação nas quatro fontes: eólica, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas termelétricas movidas a biomassa e solar, tecnologia em que foi pioneira no Estado de São Paulo. Esses ativos totalizam uma capacidade instalada de 2,1 GW.