Lucro da Eletrobras atinge R$ 5,5 bi no 2º tri
Da Redação, de Brasília (com apoio da Eletrobras) —
A Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no segundo trimestre de 2019, resultado 305% superior ao lucro de R$ 1,3 bilhão obtido no mesmo período de 2018. O lucro agora obtido é composto pelo lucro líquido das operações continuadas de R$ 301 milhões e pelo lucro líquido de R$ 5,2 bilhões, referente às operações descontinuadas de distribuição, resultado da reversão do patrimônio líquido negativo da Amazonas Energia, decorrente da privatização da empresa.
A receita operacional líquida apresentou crescimento de 12%, passando de R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre de 2018 para R$ 6,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, com destaque para a agregação de receita da Eletrobras Amazonas GT de R$ 727 milhões e para a GAG Melhoria relativa às concessões renovadas de cerca de R$ 250 milhões. O Ebitda recorrente da companhia cresceu 8%, passando de R$ 2,8 bilhões no período para R$ 3,1 bilhões.
No primeiro semestre de 2019, a Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 6,9 bilhões, o que representa um aumento de 272% em relação ao lucro líquido de R$ 1,8 bilhão obtido no primeiro semestre de 2018. O lucro do primeiro semestre de 2019 é composto pelo lucro líquido das operações continuadas de R$ 1,8 bilhão e pelo lucro líquido de R$ 5,03 bilhões referente às operações descontinuadas de distribuição, destacando a privatização da distribuidora Amazonas Energia, que deixou de ser consolidada pela Eletrobras.
A receita operacional líquida apresentou crescimento de 9,2%, passando de R$ 11,9 bilhões para R$ 13,09 bilhões no final do primeiro semestre de 2019, com destaque para a entrada em operação da UTE Mauá 3 da Eletrobras Amazonas GT e para o recebimento de GAG Melhoria relativa às concessões renovadas pela Lei 12.783/2013. Excluindo os efeitos não recorrentes, o Ebitda recorrente se manteve em linha no acumulado, passando de R$ 6,1 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado para R$ 6,03 bilhões no mesmo período deste ano.
O indicador dívida líquida/Ebitda recorrente LTM (últimos doze meses) atingiu o nível de duas vezes, ultrapassando a meta da companhia de ficar abaixo de três vezes.
Destaques do segundo trimestre de 2019:
- Lucro líquido de R$ 5,5 bilhões;
- Receita operacional líquida de R$ 6,6 bilhões, influenciada pelo aumento de receita da Eletrobras Amazonas GT em R$ 727 milhões com início do fornecimento do CCEAR da UTE Mauá 3, RBSE de R$ 984 milhões;
- GAG melhoria de R$ 250 milhões;
- Ebitda CVM de R$ 1,3 bilhão e Ebitda recorrente de R$ 3,1 bilhões;
- Dívida líquida/Ebitda recorrente (LTM) em 30/06/2019 = 2,0;
- Ganho obtido com a reversão do PL negativo da Amazonas Energia, decorrente do processo de privatização, no montante de R$ 5,2 bilhões;
- Ganho com registro do Fair Value da RBSE, decorrente da variação da taxa de desconto NTN-B, no valor de R$ 1,6 bilhão;
- Provisão relativa aos créditos de CCC cedidos pela Amazonas Energia à Eletrobras, no montante de R$ 921 milhões;
- Provisões para contingências no montante de R$ 329 milhões;
- Reversão de Contratos Onerosos de R$ 248 milhões.