Bento apresenta planos para SPIC na China
Da Redação, de Brasília (com apoio da Spic) —
O Grupo SPIC, sediado em Pequim (China) recebeu na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, a comitiva brasileira liderada pelo ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. A visita oficial faz parte da viagem do governo brasileiro ao país para apresentar a agenda de investimentos em energia para o Brasil.
O ministro e sua delegação foram recebidos pelo chairman da SPIC, Qian Zhimin, Shi Jialing – vice-presidente de Investimentos da SPIC; Liu Zhan – diretor de Negócios Internacionais, Robert Shi – CEO da SPIC Overseas e pela CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick.
No encontro, o ministro, acompanhado de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apresentou oportunidades de investimentos nos setores de energia, petróleo e gás, biocombustíveis, renováveis e mineração.
O grupo recebeu informações sobre o plano de modernização setorial e as prioridades do Governo para o desenvolvimento do setor que contempla o fomento dos leilões de energias renováveis, a expansão do gás natural na matriz energética nacional; e o Programa Nuclear brasileiro.
A delegação brasileira foi também composta por representantes de alto nivel do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria PPI (Plano Parceria Investimentos). A secretária de coordenação de obras estratégicas do PPI, Verônica Sanchez, destacou a carteira de projetos prioritários nacionais com foco em energia e transportes ressaltando a participação dos bancos de fomento e com estabilidade do marco regulatório.
Os executivos da SPIC também confirmaram ao ministro a presença na reunião dos países que fazem parte do grupo Brics, em São Paulo, em novembro, quando Brasil e China deverão assinar acordos bilaterais de cooperação.
A SPIC Brasil é subsidiária de uma das maiores companhias do setor energético do mundo. Em 2018, a SPIC Brasil passou de 58,2 MW de capacidade instalada, por meio de seus complexos eólicos para 1.768 MW, geração capaz de abastecer cerca de 6 milhões de residências brasileiras. Somente a UHE São Simão registra 1.710 MW de capacidade instalada.