Newave roda com erro técnico desde janeiro
Maurício Corrêa, de Brasília —
O “estagiário do ONS” (uma figura folclórica criada pelo setor elétrico, que só ressuscita quando os gênios dos modelos matemáticos de formação de preço se confundem em alguma conta) errou de novo.
Este site apurou que, no último dia 02 de setembro, o Operador enviou uma carta à Aneel reconhecendo que houve um equívoco na versão do Newave que está em vigor desde o início do ano. Não. Os leitores não se enganaram na leitura. É isso mesmo.
Desde janeiro, o programa Newave roda com um erro, que afeta as restrições da geração hídrica máxima dos chamados “reservatórios equivalentes de energia”, o que, nos cálculos do próprio ONS, representaria uma diferença nos cálculos do Custo Marginal de Operação (CMO), que leva ao PLD, estimada entre – 10 e + 6 reais por MWh.
Na correspondência à Aneel, o ONS encaminhou um denso relatório técnico e, nos próximos dias, o Cepel, da Eletrobras, deverá divulgar uma nota técnica explicando a confusão gerada pelo erro nos cálculos do CMO.