Google anuncia maior compra de renováveis
Da Redação, de Brasília (com apoio do Google) —
O Google anunciou, nesta quinta-feira, 19 de setembro, mais um importante passo no seu compromisso com o meio ambiente: o Google está realizando a maior compra corporativa de energias renováveis da história. A decisão inclui um pacote com contratos de 1.600 megawatts e 18 novos acordos na área de energia. Juntas, essas operações aumentam em quase 50% da sua carteira global de fazendas de energia solar e eólica, atingindo mais de 5 mil megawatts.
Isso equivale à capacidade de 1 milhão de telhados solares. Quando todos esses projetos estiverem funcionando, a carteira zero-carbono do Google irá produzir mais energia elétrica do que uma cidade como Washington, D.C. ou países inteiros como Lituânia ou Uruguai consomem em um ano.
Esses novos contratos vão exigir a construção de infraestrutura de energia no valor de US$ 2 bilhões – incluindo milhões de painéis solares e centenas de turbinas eólicas espalhadas por três continentes. Agora, a frota de energia renovável inclui ao todo 52 projetos, que correspondem a US$ 7 bilhões em novas construções e à criação de milhares de empregos.
Os 18 contratos novos se espalham por todo o planeta. Eles incluem investimentos nos Estados Unidos, no Chile e na Europa. Nos EUA, o Google vai comprar 720 megawatts (MW) de energia de fazendas solares na Carolina do Norte (155 MW), Carolina do Sul (75 MW) e no Texas (490 MW). Isso mais do que dobra a capacidade da carteira solar global que a empresa tinha até o momento.
Na América do Sul, a empresa está acrescentando mais 125 MW de capacidade em energias renováveis à grade que alimenta o centro de dados no Chile. E uma fatia considerável na capacidade de fontes renováveis estará sediada na Europa.
O contrato chileno marca a primeira vez que o Google fez um acordo de energia híbrida, combinando fontes solares e eólicas. Com frequência, os períodos com mais vento são diferentes dos horários com maior incidência de sol, e por isso essa mistura vai permitir que o centro de dados chileno conte com eletricidade zero-carbono durante quase todo o dia.