ONS prevê crescimento de 0,5% na carga
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O boletim semanal do Programa Mensal de Operação (PMO), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referente à semana operativa de 18 a 24 de julho, estima que a carga do mês será 0,5% maior na comparação com o registrado no mesmo mês do ano passado. Das quatro regiões existentes no Sistema Interligado Nacional (SIN), apenas o Sul ainda prevê consumo negativo, com recuo de 3,5% ou 10.607 MW médios. Já nos demais subsistemas as previsões são positivas. No Sudeste, a expectativa é de incremento de 1,8% ou 37.130 MW médios; no Norte de 1,2% ou 5.505 MW médios e no Nordeste de 0,1% ou 10.174 MW médios.
As previsões de carga consolidadas para julho já apresentam uma suave retomada em resposta à flexibilização de algumas medidas restritivas em grande parte do país, porém ainda segue em patamar bastante inferior ao observado antes do início do isolamento social adotado para combater a disseminação do COVID-19.
O Custo Marginal da Operação (CMO) caiu na região Nordeste, pela quarta semana consecutiva, passando a R$ 72,06/MWh, ou seja, 10,5% a menos do que na semana anterior (R$ 80,60/MWh). Já nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, o CMO subiu 5,1%, passando de R$ 83,71/MWh para R$ 88,05/MWh na próxima semana operativa. A atualização da previsão de vazões foi o principal fator a influenciar na elevação do CMO dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, em relação à semana anterior. Para o subsistema Nordeste, o principal fator a influenciar na redução do CMO, em relação à semana anterior, foi a atualização dos níveis de partida dos reservatórios.
A previsão para a afluência da Região Sul, que vinha registrando um período de seca, é positiva de 134% da MLT. Já o Norte deve operar com 97% da MLT; Sudeste com 81% da MLT e Nordeste com 69% da MLT. O valor esperado de volume dos reservatórios para o período é de 84,3% para o Nordeste; de 83,1% para o Norte; de 60,3% para o Sul e de 50,6% para o Sudeste.
A previsão mensal para julho indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para os subsistemas Sudeste e Nordeste; acima da média para o subsistema Sul e próximo da média histórica para o subsistema Norte.