CCEE: eólica tem menor custo entre renováveis
Da Redação, de Brasília (com apoio da CCEE) —
Os valores apurados no levantamento consideraram os resultados dos processos de comercialização de energia elétrica dos cinco anos analisados, que estavam disponíveis em 14 de fevereiro de 2020, atualizados pelo IPCA-IBGE até o mês de referência abril de 2020.
Detalhamento por fonte
As usinas eólicas apresentaram os menores custos nos últimos cinco anos em decorrência dos preços mais baixos praticados nos leilões de contratação, apesar dos valores adicionais da fonte, como o custo de despacho de termelétricas e controle secundário de frequência em decorrência da sua geração intermitente. Em 2016 foi registrado o maior custo (R$ 230,9/MWh), visto que houve um adicional de 25% decorrente do acionamento de térmicas.
A segunda fonte mais barata, de acordo com o estudo, foi a térmica a biomassa, que tem seu custo caracterizado exclusivamente pela contratação dos leilões, cujo preço médio foi de R$ 253,5/MWh.
Em terceiro lugar destacam-se as PCHs, que apesar de ter valores menores nos certames, terminaram com o custo final mais elevado por conta do déficit hídrico, como apresentado em 2017, em que houve o acréscimo de 39,5% em virtude da repactuação do custo hidrológico e 21% decorrente do déficit de energia no MRE aos valores dos leilões, conforme gráfico abaixo.