Da Redação, de Brasília (com apoio da Eletrobras) —
As obras da usina Angra 3 deverão absorver investimentos estimados em R$ 15,3 bilhões no ciclo 2021-2025, de um total de R$ R$ 41,1 bilhões que serão aplicados pela Eletrobras no período. Também se prevê investimentos de R$ 11 bilhões em transmissão e R$ 28,1 bilhões para geração, além de R$ 2 bilhões em investimentos ambientais e infraestrutura.
É o que consta de decisão do Conselho de Administração da Eletrobras aprovado no dia 23, o chamado Plano Diretor de Negócios e Gestão ou PDNG 2021-2025. O plano considera os impactos causados pela pandemia de Covid-19 no setor e se desenvolve a partir da avaliação de cenários e tendências futuras, tanto econômicas, quanto tecnológicas, sociais e corporativas.
De acordo com comunicado divulgado na sua homepage, a Eletrobras, visando superar os desafios impostos pelo atual cenário e alcançar seus objetivos estratégicos, elenca uma série de iniciativas estratégicas, entre as quais, destacam-se:
– Avaliação e implementação alternativas de capitalização da Eletrobras, prioritariamente a partir da viabilização do PL 5.877/2019, da desestatização da empresa;
– Continuação do processo de racionalização das participações em SPEs, alcançando o quantitativo de 49 participações em dezembro de 2021;
– Viabilização da conclusão de Angra 3, por meio de realização de chamada pública internacional;
– Implantação de uma cultura de alta performance, a partir de diagnóstico das culturas vigentes nas empresas e da criação de um plano de ações voltado para orientá-las para uma cultura de excelência e foco em resultados.