Energisa tem 90 robôs em funcionamento
Da Redação, de Brasília (com apoio da Energisa) —
O Grupo Energisa terminou 2020 com 90 robôs em funcionamento (RPA – Robotic Process Automation) na Central de Serviços Energisa (CSE), em Cataguases (MG). Sem substituir a força de trabalho humano, os mecanismos realizam mais de 15 milhões de transações por mês para todas as empresas da corporação como faturamento e arrecadação, gestão de serviços, infraestrutura, contabilidade, serviços financeiros, serviços de RH, suprimentos e telefonia e redes. O uso das ferramentas inteligentes libera 15 mil horas de trabalho das equipes ligadas a atividades com alto volume de dados e processos repetitivos.
Essas ferramentas inteligentes fazem parte da estratégia digital da Energisa de tornar a empresa mais eficiente e tecnológica. Os robôs começaram a ser desenvolvidos há cerca de dois anos e, para 2021, a meta é potencializar os benefícios gerados pelo RPA, combinando a sua utilização com análise preditiva de dados, agilizando a tomada de decisões. Outra frente de evolução é a adoção dos Bots: robôs inteligentes capazes de interagir com os clientes através de Inteligência Artificial e Machine Learning.
Dentre os resultados mais eficazes das automações podem ser observados os processos de programação de borderôs para pagamentos (TED e Crédito em Conta), com aproximadamente 12 mil obrigações mensais. Outro exemplo é a incorporação de Arquivos Bancários de faturas de energia, que processa 6,5 milhões de contas mensalmente, além da automação do processo de admissão de novos colaboradores, que reduziu drasticamente o tempo das etapas burocráticas do processo.
“O desenvolvimento interno dos robôs para automatização de algumas atividades aumentou a produtividade da prestação de serviços ao mesmo tempo que ajuda a mitigar riscos. A digitalização não é uma tendência apenas no fornecimento de energia, mas uma realidade em toda a Energisa”, afirma José Souza Silva, diretor da Central de Serviços Energisa.
A otimização dos benefícios da robotização e a garantia da sustentabilidade do modelo são os direcionadores desta iniciativa. “Nem todos os processos podem ser automatizados. Uma vez identificada a oportunidade, é necessário ter regras claras de funcionamento, fontes padronizadas e a viabilidade técnica para que os robôs trabalhem de forma eficaz”, explica o diretor.
CSE e a fábrica de softwares
A Central de Serviços Energisa (CSE), inaugurada em 2017 em Cataguases (MG), é o quinto maior centro de serviços compartilhados do país, possui cerca de 800 colaboradores e presta serviços transacionais e atividades operacionais de áreas administrativas a todas as empresas do Grupo. Além da fábrica de robôs, na CSE também há uma fábrica de softwares, projeto pioneiro no setor elétrico que atende às demandas internas de tecnologia.
O investimento na região contribui para o projeto Rio Pomba Valley, que visa transformar a Zona da Mata mineira num hub de economia criativa e inovação. “A Energisa é uma empresa âncora desse movimento. Somos o maior grupo privado de capital nacional do setor de energia elétrica do país e podemos fomentar ainda mais este novo território de inovação, gerando impactos relevantes na economia e no desenvolvimento local”, afirma o presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho.