Emae usa óleo vegetal em transformadores
Da Redação, de Brasília (com apoio da Emae) —
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia – Emae – implantou na Usina de Henry Borden, em Cubatão, o primeiro transformador com óleo isolante vegetal do parque de geração de energia elétrica da empresa. Em seguida, as usinas de Porto Góes, em Salto, e Pedreira, em São Paulo, também foram beneficiadas com o novo equipamento. Até então, todos os transformadores utilizavam o óleo mineral naftênico.
A mudança traz diversos benefícios, já que o óleo vegetal possui elevada biodegradabilidade, além de não ser tóxico, qualidades importantes no aspecto do desenvolvimento sustentável, levando em consideração a sua origem não fóssil. Por sua vez, o óleo mineral é proveniente do petróleo, que é um recurso não renovável, além de ser pouco biodegradável, podendo, em caso de vazamentos, contaminar o solo e os recursos hídricos.
O óleo vegetal apresenta, ainda, melhores características térmicas e maior vida útil se comparados aos óleos minerais e os transformadores com esse produto possuem maior segurança contra incêndios.
Foram consultados pela Emae, durante as pesquisas especialistas em fabricação de transformadores, empresas que já possuem equipamentos em operação, além de fabricantes e fornecedores conceituados em óleo isolante, permitindo uma análise mais detalhada do processo.
O desempenho dos equipamentos será acompanhado de perto pelos engenheiros da Emae e o óleo vegetal deve ser utilizado em todos os demais transformadores da Empresa. Ainda não há um prazo determinado para que a troca seja concluída. Para o ciclo de investimentos até 2025, estão previstas aquisições de pelo menos mais 15 deles em Henry Borden.