Atvos quer mais etanol e geração de energia
Da Redação, de Brasília (com apoio da Atvos) —
A Atvos, segunda maior produtora de etanol do país, concluiu, em Nova Alvorada do Sul, no Mato Grosso do Sul, o plantio de cinco hectares de cana-de-açúcar cultivados com a semente artificial Emerald, desenvolvida pela Syngenta. No início da safra 2020/2021, foram colhidos em Mirante do Paranapanema, interior de São Paulo, os primeiros três hectares dessa fase piloto de utilização da tecnologia que encapsula células vegetativas, protegendo-as de riscos físicos e ambientais.
“A expansão da parceria se deu pelo desenvolvimento positivo em São Paulo, com falhas inferiores a 3%. A adoção da Emerald integra nossa estratégia de identificar iniciativas inovadoras no aumento da produtividade. É uma fase inicial, mas estamos otimistas com o potencial”, adianta Rodrigo Vinchi, vice-presidente agrícola da Atvos.
Com a semente artificial, a Atvos estima que futuramente, mais de 800 mil toneladas de cana que seriam plantadas, sejam destinadas à produção de etanol e energia, contribuindo para aumentar a produtividade das unidades. Estima-se ainda uma redução de custos com um número menor de equipamentos mobilizados no plantio mecanizado, como colhedoras e transbordos.
A expectativa da Atvos com esse novo sistema é simplificar o processo de plantio. Com a eliminação da necessidade de grandes áreas de viveiros, outro benefício esperado é a melhoria na contabilidade da Intensidade de Carbono da cadeia produtiva da empresa, a partir da redução do volume de emissões de gases do efeito estufa com a colheita e o transporte da cana-muda até a área a ser cultivada.
A Atvos produz etanol, açúcar VHP e energia elétrica a partir da cana-de-açúcar. A empresa tem capacidade para produzir 3 bilhões de litros de etanol, 700 mil toneladas de açúcar VHP e 3,1 mil GWh de energia elétrica. Tem mais de 9 mil integrantes, em nove unidades agroindustriais localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás