AES Brasil busca avançar no mercado livre
A AES Brasil deu, no terceiro trimestre deste ano, mais um passo em sua estratégia de expansão no Mercado Livre com a conclusão da parceria com a BRF. O negócio, fechado em agosto, prevê a constituição de uma joint venture com a BRF para o fornecimento de 80 MW médios por 15 anos. O projeto, cuja obra está prevista para ser iniciada no primeiro semestre de 2023, prevê 160 MW de capacidade instalada a serem alocados no Complexo Cajuína, situado no Rio Grande do Norte, onde a empresa desenvolve seu cluster de energia renovável. Com mais este acordo, a Companhia já comercializou o equivalente a 382 MW instalados neste ano.
Para o suprimento dos aerogeradores que serão alocados no Complexo Cajuína, a AES Brasil assinou com a alemã Nordex, no início do ano, um contrato para suprimento de até 1.500 MW em aerogeradores ao longo dos próximos anos. Destes, a Companhia já efetivou a contratação dos primeiros 684 MW para atender aos contratos assinados ou em negociação que englobam a primeira e segunda fases do Complexo Eólico Cajuína.
Quanto à sua estrutura de capital, no trimetre passado, a AES Brasil realizou follow on (oferta subsequente), com a emissão de 93 milhões de novas ações ordinárias, totalizando R$ 1,1 bilhão. O montante será destinado à construção dos projetos já contratados a serem desenvolvidos nos Complexos Eólicos Cajuína e Tucano. “O sucesso desta operação, diante de um cenário financeiro desafiador, comprova a confiança do mercado na solidez e sustentabilidade da empresa, que vem crescendo dia a dia”, afirma Alessandro Gregori, CFO da AES Brasil.
A empresa também obteve financiamento de R$ 715 milhões junto ao BNB, ao custo de IPCA + 2,26% a.a. e prazo de 24 anos, e realizou a emissão de R$ 500 milhões em debêntures de 20 anos. Como garante a empresa, em comum, as duas captações exibem os prazos mais longos já obtidos por uma geradora de energia no Brasil, reafirmando a credibilidade da AES Brasil e a sua capacidade de entregar bons ativos.
Este trimestre também marcado pelo avanço da reorganização societária, na qual a AES Brasil Operações S.A. incorpora a AES Tietê. Com isso, a Companhia otimizou a sua estrutura societária e de capital, gerando o reconhecimento de R$ 533 milhões nos resultados do trimestre. A iniciativa trás maior capacidade financeira para execução da estratégia de crescimento, além de garantir maior capacidade de pagamento de dividendos.
A postura ativa na gestão do portfólio, mediante a um cenário hidrológico ainda estressado, permitiu à AES Brasil otimizar o balanço energético e o nível de contratação de energia, evitando aproximadamente R$ 140 milhões em custos na margem comercial no trimestre.
“Seguimos o nosso planejamento a fim de acelerar o crescimento 100% renovável de nossas operações, buscando sempre retornos atrativos. Além disso, é uma satisfação saber que somos a melhor empresa ESG da América Latina, única com classificação AAA no MSCI, dentre todos os setores, e que também somos ranqueados pelo Sustainalytics”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil. “Esses reconhecimentos, assim como o fato de estarmos entre as três empresas com nota 10 ESG na ‘Melhores e Maiores’, da revista ‘Exame’, demonstram o nosso compromisso com a transparência e as melhores práticas relacionadas às questões ambientais, sociais e de governança do mercado.”