CMSE avalia curvas de referência para 2022
Da Redação, de Brasília (com apoio do MME) —
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) avaliou nesta quarta-feira, 15 de dezembro, em reunião virtual, a proposta de curva de referência de armazenamento para o ano de 2022, apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Conforme destacado pelo ONS, a curva de referência elaborada representa uma ferramenta para auxiliar a tomada de decisão do Colegiado quanto à necessidade de adoção ou permanência de medidas adicionais com vistas à garantia do atendimento energético no País.
A metodologia adotada foi similar à proposta para a curva de referência 2021, com o diferencial de se tratar de curva anual e não bianual conforme anteriormente considerada. Ademais, foram realizadas atualizações nas premissas consideradas para construção das curvas, destacadamente quanto às restrições hidráulicas e ao cenário de Energia Natural Afluente (ENA), este representado pelo período entre outubro de 2020 e setembro de 2021, que registrou os piores valores de afluências em 12 meses do histórico de 91 anos.
Segundo o MME, a aplicação da metodologia foi definida de forma a assegurar, no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, um armazenamento mínimo de 20% ao final de novembro de 2022, resultando em três curvas de referência, cada uma associada a uma premissa de geração termelétrica.
Para os demais subsistemas, as restrições de armazenamento em novembro de 2022 serão de 30% para o Sul; de 23,5% para o Nordeste; e 20,7% para o Norte, resultando em uma única curva de referência por subsistema. Para o SIN, assim como para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, foram apresentadas três curvas de referência, com valor de armazenamento mínimo de 21,3% ao final de novembro de 2022.