Sterlite lança R$ 600 mi em debêntures verdes
Da Redação, de Brasília (com apoio da Sterlite) —
A Sterlite Power Brasil, subsidiária da indiana Sterlite Power, empresa que desenvolve projetos de transmissão de energia, anuncia a emissão de debêntures verdes e de infraestrutura no valor de R$ 600 milhões. Coordenada pelos bancos Modal e Itaú BBA, a operação reforça o compromisso de longo prazo da Sterlite com o Brasil e o posicionamento da companhia no setor elétrico. A primeira emissão de debêntures de infraestrutura da Sterlite no mercado de capitais brasileiro foi realizada em 2019, mas esta é a primeira a contar com selo verde conforme parecer independente da Sitawi Finanças do Bem, certificadora mais respeitada do mercado.
“Estamos muito satisfeitos em ter ao nosso lado os bancos Modal e Itaú BBA, e a chancela da Sitawi na emissão do parecer, que conferem ainda mais credibilidade aos nossos projetos, sempre entregues com qualidade e antes do prazo estipulado pela Aneel”, lembra Amitabh Prasad, CEO da Sterlite Power Brasil.
“O Brasil é um mercado-chave para a Sterlite Power fora da Índia e tem imenso potencial de crescimento. Temos orgulho de apoiar a transição do país para um sistema energético mais limpo, sustentável e moderno. O mercado brasileiro tem um papel estratégico na transição energética global e a Sterlite Power tem planos de longo prazo para suas operações no país”, diz Pratik Agarwal, diretor executivo da Sterlite Power.
Os títulos foram emitidos pela GBS Participações S.A., empresa controlada pela Sterlite Brazil Participações S.A., e Holding controladora das SPEs Goyaz (GO), Borborema (PB) e Solaris (MG), onde os recursos serão integralmente aplicados. Esses projetos, que desempenham papel fundamental no escoamento de energia verde das usinas solares e eólicas renováveis das regiões onde estão localizadas, ajudam a melhorar a matriz energética brasileira e são de grande relevância para o Sistema Integrado Nacional (SIN). Arrematados pela Sterlite em 2018, logo após a chegada da empresa no país, os três projetos somam 548 km de linhas de transmissão e beneficiam 29 milhões de brasileiros.