CCEE explica preços … para paquistaneses
Maurício Corrêa, de Brasília (com apoio da CCEE) —
A CCEE recebeu, na última segunda-feira, dia 17 de julho, representantes do setor elétrico do Paquistão, que vieram conhecer o funcionamento da Câmara.
A Câmara explicou o funcionamento do mercado brasileiro para a comitiva composta por executivos de organizações semelhantes à Aneel, ONS e à própria CCEE no país asiático. É normal esse tipo de intercâmbio, pois os países querem sempre conhecer as experiências praticadas em outras partes do planeta. E o setor elétrico é complexo não apenas aqui, mas em todos os lugares.
Os visitantes tiveram informações sobre o funcionamento do mercado brasileiro, especialmente sobre os aspectos relacionados com a migração entre os ambientes livre e regulado, adesão de agentes, registro de contratos, formação de preços e leilões.
O Paquistão escolheu o Brasil como uma referência, neste momento em que planeja reestruturar o seu setor elétrico. “Precisamos nos guiar por quem foi pioneiro, pelas organizações mais bem estruturadas e por isso nosso interesse em conhecer a CCEE”, comentou o diretor da Power Sector Improvement Activity (PSIA), Abid Lodhi. Para Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da Câmara, “a aproximação com lideranças internacionais é benéfica para ambos os países e nos ajuda a crescer em conjunto”.
Resta saber se foram ditas as verdades verdadeiras sobre a maluquice que é o nosso processo de formação de preços da energia elétrica com base em programas computadorizados. Se alguém teve a cara de pau de dourar a pílula, significa que os paquistaneses estão voltando para o seu país com uma informação distorcida e se aplicarem ao pé da letra tudo o que ouviram aqui terão alguns probleminhas pela frente.