Ferc emite parecer positivo para Venture Global
Da Redação, de Brasília (com apoio da Venture Global/PRNewswire) —
A Comissão Federal Reguladora de Energia Elétrica dos Estados Unidos ((Federal Energy Regulatory Commission) aprovou o estudo de impacto ambiental para o terceiro projeto da Venture Global, o CP2 LNG, que se transformou num campo estratégico para exploração de gás natural destinado à Europa e Ásia.
A Venture Global distribuiu um comunicado, agradecendo à Ferc por ter feito uma avaliação positiva do projeto. Até o momento, foram vendidas 9,25 milhões de toneladas métricas por ano (MTPA) da capacidade nominal de 20 milhões de toneladas métricas por ano para o CP2, por meio de contratos de venda e compra de 20 anos, com discussões ativas em curso para o restante da capacidade.
Mais da metade da capacidade contratada foi comprometida com clientes alemães e japoneses, o que é uma consequência direta da guerra na Ucrânia. Com a paralisação do fornecimento da energia por parte da Rússia, os americanos entraram em campo e assumiram o papel de novos fornecedores, a preço bem mais alto, devido aos custos logísticos. Os clientes do projeto CP2 LNG incluem ExxonMobil, Chevron, Jera, New Fortress Energy, Inpex, China Gas, EnBW e Sefe.
“A Venture Global agradece à Comissão, bem como às outras agências colaboradoras da Nepa, incluindo o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, Departamento de Energia, Guarda Costeira, Administração de Segurança de Materiais Perigosos e Dutos (PHMSA) e o Serviço Nacional de Pesca Marinha (National Marine Fisheries Service), por seu trabalho árduo para concluir o Estudo de Impacto Ambiental Final (FEIS) para o CP2 LNG”, disse Mike Sabel, CEO da Venture Global LNG.
“Este é um grande marco regulatório para o projeto que nos coloca no caminho certo para uma votação da comissão e o início da construção no final deste ano. O CP2 continua a ter um forte impulso comercial e financeiro, com cerca de metade do projeto já esgotado. Essa instalação de exportação será vital para apoiar a segurança energética de longo prazo e a redução de emissões tanto na Europa quanto na Ásia nos próximos anos”, assinala o comunicado.