State Grid Brazil adere ao mercado livre
Da Redação, de Brasília (com apoio da State Grid Brazil) —
Com as recentes mudanças regulatórias e a expansão do Mercado Livre de Energia, a transmissora State Grid Brazil Holding (SGBH) aderiu às novas regras como cliente consumidor. Em contrato recentemente assinado, a SGBH passa a utilizar energia fornecida pela CPFL para operação em 13 subestações pelo país e no prédio-sede, no Centro do Rio de Janeiro.
Os contratos firmados pelo prazo de cinco anos com a CPFL – que faz parte do grupo State Grid Corporation of China – incluem a adaptação do sistema de medição, executado pela companhia paulista.
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), regulamentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os consumidores habilitados têm a liberdade de escolher o fornecedor de energia elétrica de qualquer parte do país e com os associados do Sistema Interligado Nacional (SIN), podendo negociar contratos bilaterais de compra e venda de energia elétrica de curto, médio ou longo prazo, com condições livremente negociadas para o fornecimento de energia, incluindo preço, prazo de fornecimento, quantidade de energia, condições de pagamento, taxas de reajuste etc.
“Identificamos uma excelente oportunidade para a State Grid migrar para o Mercado Livre com segurança e baixo risco, e que nos permite adquirir a energia elétrica que utilizamos de empresas geradoras ou comercializadoras como alternativa ao mercado regulado tradicional, cujo fornecimento atualmente é feito pela concessionária local. Desta forma, foi possível negociar livremente as condições contratuais, viabilizando a economia de ao menos 30% em eletricidade em nossas unidades, a partir de 2024 e nos anos seguintes”, detalha Jorge Bauer, Vice-Presidente de Operação e Manutenção da State Grid Brazil Holding.
O processo de concorrência conduzido pela SGBH para a escolha do fornecedor envolveu consulta a seis fornecedores, considerando algumas premissas buscando maior economia, menor risco garantindo segurança operacional às instalações, tendo em vista a transição energética, além do atendimento às condicionantes legais e regulatórios.
Sun Tao, Chairman da SGBH, também destacou:
“Outra exigência relevante levada em consideração foi a possibilidade de aquisição de energia de fontes renováveis como eólica, solar e biomassa, em mais um passo que damos alinhados aos critérios ESG, de acordo com a responsabilidade ambiental da State Grid e alinhados ao plano global de transição energética”.