Está sobrando cara de pau no SEB
Nesta quinta-feira, 07 de dezembro, o site “Paranoá Energia” completa oito anos em atividade. Tem sido um período de enorme sacrifício para dar continuidade ao projeto e este editor confessa que não sabe exatamente como conseguiu chegar até aqui.
Estes oito anos têm sido de muito aprendizado. O “Paranoá Energia” não é dono da verdade e admite que já cometeu erros, mas também registra que faz o possível para evitar que isso aconteça.
Algumas pessoas e empresas apoiaram e têm apoiado o projeto do site ao longo do tempo. A todos, mas principalmente aos leitores, o editor agradece pelo melhor apoio que um veículo de comunicação pode ter, que é a fidelidade dos leitores. É gratificante receber todos os dias mensagens dos leitores entusiasmados com certos textos que aparecem no site.
Neste sentido, tem sido uma experiência extraordinária compartilhar muitas ideias com os leitores, que não são poucos, mesmo considerando o fato de o “Paranoá Energia” ser apenas um pequeno e modesto site no meio de um mundo em que existe muita cobra criada.
O “Paranoá Energia” tem uma audiência pequena, mas verdadeira. Recusa terminantemente a turbinar a audiência com robôs e também não liga a mínima para as redes sociais, que são solenemente ignoradas. Se você quer vender um produto para a massa, procure outro veículo. Aqui não é o lugar adequado para o seu anúncio.
Mas se você está interessado em transmitir uma ideia para pessoas que tomam decisões fundamentais na área de energia, tenha a certeza que o site chega aos leitores certos.
Nesse contexto, será aqui revelado um triste segredo, envolvendo o setor elétrico brasileiro. Contudo, por uma questão de educação, o “Paranoá Energia” vai dizer apenas a metade do segredo, sem revelar nomes, para não constranger ninguém publicamente. Afinal, é uma história triste, que envolve caráter.
O editor pacientemente listou, ao longo de todos estes anos, 31 empresas participantes do SEB, algumas delas gigantescas, que são anunciantes normais em vários veículos de comunicação, inclusive sites como este, mas que têm seus motivos para boicotar o “Paranoá Energia”.
Na visão deste site, isso não é um problema. Afinal, cada empresa tem absoluta liberdade para programar as suas verbas publicitárias do modo mais conveniente. Também não são obrigadas a gostar do “Paranoá Energia”. Se detestam o site não tem sentido, é lógico, anunciar aqui. Cada um coloca o seu dinheirinho onde achar melhor.
Aliás, todos os dias o site menciona nomes de empresas que não são anunciantes. É porque elas não são sacanas. Não anunciam, mas também não sacaneiam o “Paranoá Energia”. É um direito não ser anunciante e o site respeita isso.
O que essas 31 organizações não podem fazer e isso é extremamente vergonhoso, pois configura muita cara de pau, é boicotar o “Paranoá Energia” na publicidade e ao mesmo tempo liberar as suas áreas de Imprensa e Comunicação para ficar diariamente implorando mídia gratuita ao “Paranoá Energia”. É triste constatar que isso aconteça, pois é uma atitude muito mesquinha da parte dessas empresas. E vergonhoso para os profissionais que são obrigados a desempenhar esse papel.
Infelizmente, isso ocorre diariamente, por e-mail, telefone ou WhatsAPP. Este editor não está aqui falando de empresas pequenas de fundo de quintal, que talvez nem tenham estruturas de comunicação, embora isso dificilmente ocorra no SEB. Nem que sejam empresas terceirizadas, hoje todo mundo tem apoio de áreas de Marketing e Comunicação.
É lamentável observar que, na visão dessas empresas sem qualquer caráter, o “Paranoá Energia” não preste para receber seus anúncios, mas presta para ser contatado por suas áreas de Comunicação implorando mídia gratuita.
O site, na realidade, já não dá a mínima bola para essas empresas. Nascido numa família de gente simples, este editor foi suficientemente educado para não fazer campanha contra esse tipo de empresa (ou qualquer outra) por causa disso. Afinal, isso tem um nome feio e o editor honra a educação que seus pais lhe deram.
Entretanto, sente-se no direito de fazer aquilo que é possível. Jamais cita essas empresas no site, pois elas não são merecedoras dessa gentileza. Embora sejam muito poderosas, são solenemente ignoradas pelo “Paranoá Energia”. O site age como se nem existissem.
Enfim, é melhor parar por aqui, pois pode parecer ressentimento. Mas não é. É apenas um registro sobre empresas que pregam sobre ética diariamente, mas que na prática fazem o contrário. É saudável que elas saibam que tem gente que percebe essas contradições.
A todos que de alguma forma acompanham e admiram o “Paranoá Energia”, o obrigado de sempre deste editor pelas demonstrações de carinho e atenção nestes longos oito anos. Vamos em frente.