Abastecimento de GN está estável no RS
Da Redação, de Brasília (com apoio do MME) —
O abastecimento de gás natural no Rio Grande do Sul, insumo fundamental para a produção de combustíveis e geração de energia elétrica, atingiu o nível de estabilidade para a demanda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgas) e da termelétrica de Canoas, ainda que gerando a carga mínima, de 150MW. As informações foram divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia, que coordena as ações através de uma sala de situação.
A concessionária de gás de Santa Catarina ajustou a própria rede local para atender aos picos de demanda do estado vizinho via rede de transportes dutoviário.
A articulação do Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Secretaria-Geral da Presidência, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e as associadas do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), vai distribuir botijões de gás para cerca de 200 Cozinhas Solidárias no Rio Grande do Sul durante os próximos três meses. A disponibilidade dos botijões de gás de cozinha de 13kg deve melhorar nos próximos dias, devido à cessão de base cedida pela Ultragaz à Copa Energia.
“Para nós, do Governo Federal, é uma grande urgência restituir a dignidade da população gaúcha, com o governo do estado e com os prefeitos municipais. É um compromisso de todos nós. Como disse o presidente Lula, esta é uma ação solidária, para gente poder reconstruir, o quanto antes, o estado do Rio Grande do Sul”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A operação de distribuição de combustíveis retomou a operação com gasolina desde o fim de semana, com entregas em índice próximo à 90%, quando comparado à situação de normalidade. As entregas de diesel correspondem a 65% da normalidade. Os produtos têm circulado por rotas alternativas para atender aos municípios atingidos pelas inundações.
Energia elétrica
Nas últimas 24 horas, 21 mil unidades foram religadas pelas distribuidoras do Rio Grande do Sul, embora ainda haja muitos acessos bloqueados e obstruídos. Os trabalhos de reconstrução da infraestrutura para o procedimento das religações vêm sendo reforçados, apesar das interrupções causadas pelas chuvas intermitentes.
Para atender a demanda, o MME tem coordenado a importação de energia elétrica do Uruguai e a ligação da termelétrica de Canoas.