Abegás elege Conselho de Administração para 2017/2020
Da Redação, de Brasília (Com apoio da Abegás) —
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) elegeu nesta terça-feira, 31 de janeiro, os novos conselhos de Administração e Fiscal para a gestão 2017/2020. A posse aconteceu durante a 70ª Assembleia Geral Extraordinária de Associados, realizada na sede da associação no Rio de Janeiro.
O presidente da PBGás, George Ventura Morais, assume a presidência do Conselho de Administração da Abegás, e o presidente da Comgás, Nelson Gomes, fica na vice-presidência.
O Conselho é composto por mais sete integrantes: dois da região Nordeste, um na região Norte, um na Sul, dois na Sudeste e um na região Centro-Oeste. No Conselho Fiscal, o presidente da Algás, Arnóbio Cavalcanti Filho, assume a presidência para o período.
De acordo com o novo presidente do Conselho de Administração, o mercado de gás natural passa por um momento promissor.
“Acreditamos que o gás natural é uma alternativa energética estratégica para o crescimento do País. E a Abegás vem prestando contribuições relevantes para o desenvolvimento do setor, especialmente no âmbito dos debates do ‘Programa Gás Para Crescer’, em andamento no Ministério de Minas e Energia. Apresentamos uma série de propostas muito bem fundamentadas tecnicamente e a nossa expectativa é que o programa implemente avanços significativos para viabilizar a atração de novos investimentos e a geração de mais empregos e renda para o País”, afirma George Ventura Morais.
O novo presidente do Conselho da Abegás ressalta ainda o papel da associação no engajamento para atender às demandas da indústria brasileira, um dos segmentos que mais consomem gás natural, contribuindo, assim, para o aumento da competitividade da indústria nacional e para o desenvolvimento econômico e social do País.
“Temos uma expectativa positiva de mudanças. Esperamos que a adoção da agenda proposta pelo ministro Fernando Coelho Filho e sua equipe por meio do ‘Programa Gás Para Crescer’ seja positiva e estimule o mercado de gás natural, com a proposição de políticas tributárias adequadas e justas para a cadeia de produção e também a regulamentação do acesso às infraestruturas essenciais como gasodutos de escoamento e terminais de regaseificação”, afirma Morais.
Estudo da Abegás, elaborado pela consultoria Strategy&/PwC, e apresentado ao Ministério de Minas e Energia em 2016, estima que o setor de gás natural possa atrair até 27 bilhões de dólares em investimentos para o País até 2030 e gerar cerca de 15 a 20 mil empregos por ano.
Mesmo em um cenário de desaceleração econômica, ressalta o novo presidente do Conselho da Abegás, as distribuidoras de gás canalizado continuam investindo no crescimento da rede de gás natural.
“Ultrapassamos, em novembro, a marca de mais de 3 milhões de residências abastecidas com gás. Nossas associadas continuam levando os benefícios do gás natural a um número cada vez maior de municípios, indústrias, comércios, residências, ao segmento automotivo com o GNV, implementando projetos de geração distribuída, e, principalmente, sempre primando pela excelência operacional, qualidade no atendimento aos clientes e na segurança na prestação do serviço”, destaca Morais.