PLD sobe 4% e alcança valor máximo
Da Redação, de Brasília (Com apoio da CCEE) —
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informou que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para o período entre 05 e 11 de agosto atingiu o teto estabelecido para o ano, ao passar de R$ 514,66/MWh para R$ 533,82/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O preço segue idêntico em todos os submercados, uma vez que os limites de intercâmbio entre eles não foram atingidos em nenhum patamar de carga.
As afluências esperadas para o Sistema, em agosto, foram revistas de 67% para 63% da Média de Longo Termo – MLT, abaixo da média para todos os submercados: Sudeste (75%), Sul (49%), Nordeste (33%) e Norte (61%).
A carga prevista para a próxima semana deve ficar 1.085 MWmédios mais baixa frente à expectativa anterior, com reduções no Sudeste (-935 MWMédios) e no Nordeste (-150 MWmédios). Não há alterações na carga prevista para o Sul e Norte.
Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram 610 MWmédios mais baixos frente à última previsão com reduções no Sudeste (-610 MWmédios) e no Sul (-200 MWmédios). Já no Nordeste e no Norte, os níveis apresentaram valores em torno de 105 MWmédios e 95 MWmédios acima do esperado, respectivamente.
O fator de ajuste do MRE previsto para agosto é de 61,7%. Os Encargos de Serviços do Sistema – ESS são esperados em R$ 6 milhões para o período, valor referente à restrição operativa.
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de julho indicam retração de 2,2% no consumo e de 1,9% na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações constam da mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
A análise indica 56.674 MW médios consumidos no Sistema Interligado Nacional – SIN, queda de 2,2% frente ao montante registrado no mesmo período do ano passado. O Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, teve queda de 6,8%, número impactado pela migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Haveria diminuição de 1,1%, caso esse movimento fosse desconsiderado.
Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, houve aumento de 10% no consumo, número que inclui os novos consumidores vindos do mercado cativo (ACR). Excluindo esse impacto da migração, o ACL teria queda de 4,8% no consumo.
A avaliação do consumo de energia por ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, aponta que os maiores índices de retração no período, excluindo a migração, pertencem aos segmentos de bebidas (-11,2%), minerais não metálicos (-8,5%) e transporte (-7,9%).
Em julho, a geração de energia no Sistema somou 59.109 MW médios, montante de energia 1,9% inferior ao gerado em 2016, número impactado pela queda de 11,8% na produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Por outro lado, as usinas eólicas (+20,9%) e térmicas (+24,9%) registraram incremento da produção no período.