Programa habitacional investe em solar
Da Redação, de Brasília (Com apoio da Absolar) —
O estudo desenvolvido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em parceria com Furnas e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para implementação de energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa, Minha Vida deve se transformar em portaria.
O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, durante um encontro na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, nesta quinta-feira, 10 de agosto, com representantes da Absolar, Furnas, Fiesp e comitiva de entidades do setor da construção civil, quando foi entregue um estudo de viabilidade do uso da tecnologia solar fotovoltaica nos imóveis do programa de habitação popular do governo federal.
A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio, desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções, assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e a Fiesp. Os estudos contaram com a coordenação da Federação e trabalhos técnicos da associação, Furnas e demais instituições parceiras.
O ministro Bruno Araújo destacou a importância do uso da energia solar fotovoltaica como tecnologia inovadora, capaz de gerar desenvolvimento ao país. “Esta medida alia três finalidades estratégicas do Ministério das Cidades: proporcionar habitação de qualidade para a população brasileira, promover a geração de emprego e renda, e contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento da indústria nacional”,apontou o ministro. Bruno Araújo indicou que a medida entrará em vigor ainda em 2017. “Na próxima semana, realizaremos a assinatura de uma Portaria para incorporar, já a partir deste ano, a energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa Minha Vida”, esclareceu.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, agradeceu o apoio das entidades parceiras no desenvolvimento dos trabalhos, destacando o apoio técnico da Absolar e celebrando a decisão do Ministério das Cidades. “Esta iniciativa marca um passo rumo à renovação, à modernidade, com a incorporação de novas alternativas e geração de emprego, renda e riqueza para o nosso País”, ressaltou Skaf.
O presidente executivo da associação, Rodrigo Sauaia, elogiou o anúncio do ministro e destacou os benefícios da energia solar fotovoltaica ao País. “A Absolar aplaude este marco histórico do Ministério das Cidades, que trará importantes benefícios sociais, econômicos e ambientais à sociedade, especialmente aos menos favorecidos. A energia solar fotovoltaica deixou de ser cara e está acessível a todas as faixas de renda, como comprovado pela inserção desta tecnologia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental no Programa Minha Casa, Minha Vida”, disse.
“Com um sistema de dois módulos fotovoltaicos e um microinversor será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica da população de baixa renda, aliviando seu orçamento e permitindo que invistam o dinheiro que antes era usado para pagar a conta de luz, em áreas como alimentação, saúde, educação e qualidade de vida”, celebrou Sauaia.
O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Nelson Colaferro, apontou a geração de empregos que o setor solar fotovoltaico brasileiro pode trazer a todas as regiões e municípios do país. “Recomendamos ao Governo Federal que aproveite a energia solar fotovoltaica como uma ferramenta transversal para o desenvolvimento do país, movimentando a economia e gerando milhares de empregos locais e de qualidade distribuídos ao redor do país”, ressaltou Colaferro.