Regras novas para motores e ventiladores
Da Redação, de Brasília (Com apoio do MME) —
O Ministério de Minas e Energia (MME) estabeleceu o programa de metas de rendimentos nominais mínimos para motores de indução trifásicos, que são os equipamentos responsáveis pela maior parcela de consumo de energia elétrica do país. A medida faz parte da Portaria Interministerial nº 01/2017, publicada no Diário Oficial da União (DOU)
Na avaliação do Governo, o novo patamar, que entrará em vigor a partir de 2019, trará benefícios energéticos e de mercado importantes para a sociedade e colocará o Brasil em um seleto grupo de países que possuem como rendimentos nominais mínimos os da categoria denominada “Premium”.
A previsão é que as metas de rendimentos gerem uma economia acumulada de 11.213 GWh no período de 2019 a 2030, atingindo no ano de 2030, a economia de 1.830 GWh/ano, o que equivale ao atendimento de mais de 560 mil residências em um ano ou ao consumo de uma cidade de quase 1,9 milhão de pessoas.
Fabricantes e importadores de ventiladores de teto também terão que cumprir novos requisitos de eficiência energética para comercialização do produto no país. A Portaria Interministerial nº 02/2017 estabelece a regulamentação específica e programa de metas para o equipamento comum nos lares e pequenos comércios brasileiros.
A Portaria proíbe a fabricação e importação de ventiladores de teto ineficientes a partir de setembro de 2018 e institui novos procedimentos de segurança e eficiência. Com a medida, estima-se que seja economizado 400 GWh de energia entre 2019 e 2030.
A mudanças nos padrões de eficiência de ventiladores reduz a demanda relativa por energia elétrica, diminui as emissões de dióxido de carbono (CO2) e incentiva o consumo sustentável. Além disso, o programa de avaliação da conformidade também promove a melhoria da segurança média destes produtos no mercado.
A difusão do uso de ventiladores de teto no Brasil é estimada em mais 45 milhões de aparelhos, com uma venda média anual estimada em 2,4 milhões de produtos
As iniciativas foram um esforço conjunto dos Ministério de Minas e Energia, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e de suas instituições vinculadas Eletrobras, Inmetro e Cepel com as contribuições da sociedade e das associações de classe.