Copel quer acesso ao dinheiro do BNDES
O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, reafirmou, em 05 de janeiro, em solenidade no MME, que a empresa paranaense fez a opção certa ao não renovar as concessões de suas usinas, como também tomou a decisão correta de participar da licitação posterior, na qual permaneceu em poder da empresa a usina Parigot de Souza, que é um ícone do setor elétrico brasileiro. Vianna deixou claro que é importante avançar em outras questões, citando o financiamento do BNDES. Ele explicou que uma empresa como a Copel sofre severas restrições do Conselho Monetário Nacional, no acesso aos recursos mais baratos do BNDES, da mesma forma que outras estatais estaduais. Entretanto, a Petrobras e a Eletrobras estão fora desse contingenciamento. Luiz Fernando Vianna disse que, em 2015, a Copel investiu R$ 2 bilhões, com recursos próprios ou outras fontes de financiamento fora do BNDES, como debêntures, que representam um dinheiro mais caro. “Temos interesse em investir mais. Hoje, atuamos em 10 estados, mas o nosso foco estratégico é concentrar no Paraná. Queremos entrar na energia solar, por exemplo. Mas o Governo Federal precisa alterar as regras do jogo, de modo que haja mais isonomia no acesso aos recursos do BNDES”, afirmou.