Light investe em tecnologia da Schneider
Da Redação, de Brasília (Com apoio da Schneider Electric) —
Quando falta energia elétrica, os problemas logo aparecem, com prejuízos tanto para os consumidores quanto para a distribuidora. No Rio de Janeiro, a Light, responsável pela distribuição de energia para cerca de 10 milhões de pessoas em 31 municípios, encontrou uma maneira de atender melhor a seus clientes e gastar menos em suas operações. A solução veio de uma tecnologia da Schneider Electric, líder na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação: o self-healing, recurso que permite a recomposição automática da rede de distribuição.
Na prática, funciona como se a rede se autocurasse – daí o termo “self-healing”. Desde a implementação dos projetos pilotos, em 2015, a empresa contabiliza uma redução média de 15% no tempo das interrupções, o que representa menos cerca de 30 minutos a cada ocorrência. E a expectativa é de que esse percentual chegue a 30% nos próximos anos. Com isso, as compensações financeiras já caíram em torno de 40% (a Aneel prevê índices de qualidade que, se não forem respeitados, geram ressarcimentos aos consumidores).
Graças às soluções de “self-healing”, o trecho com problema é isolado e reconectado a outro circuito. Hoje, a Light conta com 27 esquemas de “self-healing”, utilizando 89 religadores da Schneider Electric distribuídos por toda sua área de concessão. O projeto inclui ainda uma solução que atribui inteligência aos equipamentos, fazendo com que eles se comuniquem com a central e coletem dados sobre o comportamento dos disjuntores de saída dos alimentadores das subestações. Assim, o tempo de atuação para reparo de rede fica cada vez menor. O “self-healing” é uma solução do EcoStruxure Grid, da Schneider Electric, arquitetura de sistemas e plataforma aberta e interoperável para IoT (Internet das Coisas).