Barata, do ONS, diz que sistema não é frágil
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse nesta quinta-feira, 22 de março, que a falha ocorrida na quarta-feira na subestação Xingu, que deixou vários Estados do Nordeste e Norte sem energia elétrica e alguns pontos da região Sudeste, deve ter sido realmente uma falha no disjuntor do barramento da subestação, mas que tudo já foi resolvido e o sistema está 100% funcionando.
Ele fez questão de mencionar o episódio de quarta na abertura do evento “Agenda Setorial 2018 – Reforma Setorial e Perspectivas”, afirmando que na segunda-feira vai se reunir com todas as empresas envolvidas, e que a ocorrência, classificada por ele como uma “perturbação do sistema”, não pode ser encarada como uma fragilidade do sistema elétrico brasileiro.
Ele informou que o link de corrente contínua já está funcionando normalmente, e que a usina de Belo Monte “está funcionando bem”
Um pouco mais cedo, Barata disse ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o barramento da subestação era para ter sido feito pela Abengoa, “mas depois que a Abengoa deu água, a BMTE (joint venture da State Grid e Eletrobras) concluiu a obra”, explicou. Metade da subestação pertence à Isolux. “Em 10 a 15 dias teremos o relatório sobre o episódio”, disse o executivo.
Barata previu que o abastecimento de energia elétrica em 2018 será melhor do que em 2018, e mesmo que o consumo de energia cresça 5%, o abastecimento está garantido.
“2018 melhor que 2017 em relação ao abastecimento de energia, não há problema de abastecimento. Ele previu que os reservatórios das hidrelétricas no final de março, fim do período chuvoso, deverá girar em torno dos 43% e no final do período seco, em 36%.