Zancan é reeleito para presidência da ABCM
Da Redação, de Brasília (Com apoio da ABCM) —
Foi realizada, nesta terça-feira, 31 de julho, a eleição para a Diretoria e o Conselho Fiscal da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) para o mandato de 06 de agosto de 2018 a 05 de agosto de 2020. Foram eleitos para a Diretoria: para presidente da Associação, Fernando Luiz Zancan; Aldo Meneguzzi Junior, como Vice-Presidente de Mineração; Pedro Vieira, como Vice-Presidente de Energia; Carlos Weinschenck de Faria, como Vice-Presidente de Desenvolvimento Setorial; Márcio Zanuz, como Vice-Presidente de Pesquisa e de Inovação Tecnológica.
A prioridade da nova administração da ABCM é viabilizar uma política industrial para o carvão, onde a modernização do parque termelétrico nacional é o item principal. O programa de modernização que, além de manter o desenvolvimento regional com 52 mil empregos, viabilizará investimentos da ordem de R$ 12 bilhões em dez anos para 1500 MW na região sul do Brasil, gerando para cada usina de 350 MW cerca de 5 mil empregos no pico da
construção das usinas.
O uso de termelétricas a carvão nacional, que tem um CVU variando de 60 a 150 R$/MWh, é considerada pela ABCM uma necessidade para baixar o custo da geração térmica e garantir a estabilidade do sistema interligado.
Ao mesmo tempo que buscará a modernização, a nova administração buscará o desenvolvimento tecnológico para redução dos gases de efeito estufa por energia gerada. As tecnologias de captura e armazenamento de carbono serão a prioridade. A atração de investimentos para produção de gás de síntese e produtos da carboquímica estão no escopo da política industrial.
Como o sul do Brasil depende do gás boliviano, a produção de gás sintético a partir do carvão além de garantir a segurança energética do sul do Brasil, implicará em um aumento do PIB regional. O polo carboquimico com a produção de fertilizantes e outros produtos químicos deverá impactar no PIB do Rio Grande do Sul em 4,43% de 2019 a 2042.