Santander baixa juros para energia solar
Da Redação, de Brasília (Com apoio do Santander) —
O Banco Santander Brasil anuncia uma nova oferta de crédito para a compra de equipamentos para geração elétrica solar, com o objetivo de impulsionar a expansão do mercado de energia renovável no País. As taxas para o financiamento dos chamados sistemas fotovoltaicos agora partem de 0,99% ao mês, bem abaixo do juro praticado atualmente, a partir de 1,69% ao mês.
“Ampliamos a abordagem deste produto, que antes era oferecido apenas pela nossa financeira, ou por intermédio dos fabricantes e instaladores dos equipamentos”, explicou Geraldo Rodrigues Neto, superintendente executivo de Segmentos do Santander Brasil. “Incluímos a energia renovável na prateleira das ofertas disponíveis nas agências para clientes pessoas físicas ou jurídicas, além dos produtores rurais.”
O Santander quer impulsionar o mercado e estimular que mais pessoas e empresas possam optar por uma energia mais limpa e reduzir seus custos com a conta de luz ao longo do tempo. Com a nova oferta, o custo do financiamento de sistemas fotovoltaicos foi reduzido, o que também deverá melhorar o payback do investimento, hoje em cerca de 4 a 7 anos. “Após esse período, o cliente continua a usufruir dos benefícios e da economia proporcionados pela energia solar durante toda a vida útil do equipamento, que é superior a 25 anos, com baixo custo e frequência de manutenção”, explica a superintendente executiva de Sustentabilidade do Santander Brasil, Karine Bueno.
O banco garante que o processo de contratação é o mais rápido e simples entre os oferecidos no mercado. O cliente pode solicitar o crédito diretamente na agência ou no momento da compra do equipamento em estabelecimentos parceiros do Santander. A taxa de 0,99% ao mês é válida para parcelamentos em até 36 vezes. Para prazos superiores – de até 48 vezes para pessoas físicas, ou 60 vezes no caso das empresas –, os juros são de 1,08% ao mês. Na modalidade CDC Agro Solar, para o produtor rural, a taxa é de 1,12% ao mês, em 48 meses, com parcelas semestrais ou anuais.
Caso o cliente opte por oferecer um investimento como garantia adicional, as condições do empréstimo se tornam ainda melhores, com juros de 0,97% ao mês e prazo de financiamento de até 60 meses.
Neste contexto, o Santander obteve junto ao CAF (o banco de desenvolvimento da América Latina) uma linha de crédito de US$ 100 milhões, ou seja, mais de R$ 400 milhões, para ser utilizada prioritariamente nesta modalidade de financiamento.
Esta nova oferta reforça a liderança do Santander no financiamento e assessoramento de projetos de energia renovável, contribuindo para que o País alcance suas metas climáticas ao ampliar a participação das renováveis na matriz energética brasileira.
O mercado de geração de energia solar começou a ganhar fôlego no Brasil em 2012, quando foi instituída a figura da geração distribuída. Este mecanismo permite que qualquer pessoa ou empresa instale equipamentos para produzir sua própria energia e, caso esteja conectado à rede elétrica local, receba créditos pelo excedente que eventualmente gerar. Em regiões não atendidas pela rede distribuidora, a energia não consumida pode ser armazenada em baterias. Em ambos os casos, é possível obter o máximo aproveitamento dos sistemas fotovoltaicos.
Ao longo dos últimos três anos, o Santander tem praticamente dobrado o número de sistemas fotovoltaicos financiados anualmente, e a previsão é que o ritmo de crescimento seja ainda maior a partir de 2018. O Banco concedeu crédito para cerca de 11% das instalações de geração solar instaladas no País. A expectativa, com a nova oferta, é ampliar essa participação para cerca de 16% dos equipamentos em operação até 2021.
“Temos uma meta ambiciosa de crescimento, porque trata-se de um mercado que cresce exponencialmente no Brasil. Mas acreditamos que, com as adequações que estamos promovendo nas condições de financiamento, vamos contribuir para que um número ainda maior de pessoas e empresas produzam sua própria energia limpa”, afirma Geraldo Rodrigues Neto. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que o número de instalações no País aumentará de 57 mil, em 2018, para 276 mil até 2021.
Embora seja reconhecido como um dos países com maior potencial para a geração fotovoltaica, dadas as suas características geográficas, o Brasil ainda produz pouca energia a partir da luz do sol, quando comparado com os maiores utilizadores da modalidade. Enquanto por aqui a capacidade instalada até 2017 somava 1,1 GW, a China, líder mundial, detém um parque de 131 GW, enquanto a Espanha, décima colocada no ranking, atingiu 5,6 GW.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia solar corresponde a apenas 0,7% da matriz elétrica nacional. “Os indicadores mostram que o potencial de crescimento da energia fotovoltaica no Brasil é imenso, e essa ampliação será fundamental para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo País no Acordo do Clima de Paris, que incluem assegurar que 45% de nossa matriz energética será composta por fontes renováveis até 2030”, acrescenta Karine Bueno.