País contabiliza ganhos com horário de verão
Da Redação, de Brasília (Com apoio do ONS) —
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) distribuiu uma nota, nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, esclarecendo que os resultados verificados durante o horário de verão, que termina à meia-noite deste sábado para domingo e que vigorou durante 126 dias (desde o dia 18 de outubro do ano passado), nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, apontam para uma redução da demanda no horário de pico de consumo da ordem de 2.598 MW, sendo 1.950
MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 648 MW no subsistema Sul. Essa redução representa aproximadamente 4,5% da demanda de ponta dos dois subsistemas.
No caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília. No Sul, representa o dobro da carga no horário de ponta de Florianópolis. O ONS explicou que o principal benefício do horário de verão é o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa para a realização de manutenção em equipamentos. O custo evitado com a geração térmica foi de R$ 162 milhões, referente à preservação dos padrões de segurança elétrica e ao atendimento da carga no horário de ponta.
Essa diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 260 MWmed/mês, representando 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 200 MWmed/mês correspondem ao subsistema SE/CO e 60 MWmed/mês ao subsistema Sul. Do ponto de vista estrutural, a continuidade da aplicação do horário de verão representa um custo
custo evitado de investimento no sistema elétrico de R$7,7 bilhões que seriam necessários caso a decisão do horário especial não fosse aplicada.