Itaú usa energia solar nas agências mineiras
O Itaú Unibanco, associado ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), finalizou a implementação da primeira fase do projeto de Geração Distribuída de Energia Solar para sua rede de agências, com foco inicial em Minas Gerais. Esta etapa consiste na utilização de uma usina de geração fotovoltaica, para geração e injeção de 2 (dois) megawatts – o suficiente para abastecer cerca de 1 800 casas – na Cemig, distribuidora de energia do Estado e uma das principais concessionárias do Brasil no setor.
A energia injetada abaterá parte do consumo energético de 200 agências, localizadas em 133 cidades mineiras (cerca de 45% da rede em MG). Entre instituições financeiras brasileiras, o Itaú é pioneiro no uso de energia solar para este tipo de iniciativa, que conta com parceria das empresas GD Solar e Green Yellow.
“Essa ação reforça nosso compromisso com a ecoeficiência de longo prazo para nossas operações e com o meio ambiente e sociedade de maneira geral”, diz Francisco Vieira, diretor do Itaú Unibanco. Até 2020, o Itaú Unibanco prevê expandir a iniciativa para outras regiões de Minas Gerais e também para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Mudanças climáticas
No início deste ano, o Itaú Unibanco revisitou a abordagem para tratar de temas relacionados às mudanças climáticas e lançou seu posicionamento, que vai nortear a atuação da instituição. A iniciativa tem como objetivo estimular a transição para uma economia de baixo carbono e, com isso, influenciar sua cadeia de valor, abrangendo clientes e fornecedores. Contempla também a ampliação, em seus polos e unidades administrativas, do uso de energia proveniente de fontes renováveis.
O novo posicionamento traz transparência às ações do banco relativas à agenda de finanças climáticas. Entre as atividades estão a avaliação e a consideração dos riscos e oportunidades para os clientes, os negócios e a sociedade no que tange à mudança do clima.
O posicionamento segue as recomendações do Finantial Stability Board (FSB), por meio do documento “Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD)”, bem como as metas de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de número 13, que visa às ações contra a mudança do clima.
“Entendemos a relevância que o tema mudanças climáticas tem globalmente, além do seu impacto em toda a sociedade. Enquanto instituição financeira, nos relacionamos com todos os setores produtivos da economia e, assim, acreditamos ter potencial para influenciar transformações positivas na sociedade e fomentar uma economia de baixo carbono”, afirma Denise Hills, consultora-chefe de Sustentabilidade do Itaú Unibanco.