Nova é 1ª comercializadora a ter Selo Verde
Da Redação, de Brasília (com apoio da Única) —
A Nova Energia é a primeira comercializadora de energia elétrica a conseguir o Selo Energia Verde, concedido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade.
O certificado é concedido, desde 2015, a usinas produtoras de bioeletricidade, que cumprem quesitos ambientais e de eficiência energética, e também para consumidores de energia no mercado livre. O Selo Energia Verde é a primeira certificação no Brasil para a energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
Para ter direito ao Selo Energia Verde a comercializadora precisa ser associada à Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), além de ter adquirido energia elétrica de unidades produtoras com Certificado de Bioeletricidade. O contrato de aquisição tem que estar registrado na CCEE e corresponder a, no mínimo, 0,3 MW médio/ano e com prazo de validade de seis meses.
No cumprimento do requisito do volume de aquisição mínima de 0,3 MW médio/ano, poderá ser considerada a soma de mais de um contrato de unidades produtoras, registrados na CCEE, adquiridos e apresentados pela comercializadora, desde que cada contrato apresente, no mínimo, um prazo de validade de seis meses.
De acordo com o gerente em bioeletricidade da Única, Zilmar de Souza, o mercado livre de energia elétrica, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, já representa 30% do consumo nacional, segundo a CCEE.
“Com o Selo Verde, a partir de agora, os consumidores livres e especiais atendidos pela Nova Energia também poderão solicitar o Selo Energia Verde, sem custo financeiro, desde que também se enquadrem nas diretrizes do Programa. Tal fato, acreditamos, poderá representar um diferencial competitivo no mercado tanto para a Nova Energia quanto para as usinas de bioeletricidade que comercializam energia junto à comercializadora”, comenta Souza. Até agora, 55 usinas sucroenergéticas já detêm o Certificado Energia Verde.