Vestas recebe pedidos para eólicas no CE e BA
Da Redação, de Brasília (com apoio da Vestas) —
A dinamarquesa Vestas recebeu um reforço substancial para a sua produção no Brasil, com encomendas no total de 567 MW de turbinas para parques eólicos no Ceará e na Bahia.
A multinacional francesa Quadran International, através de sua subsidiária Quadran Brasil, efetuou uma encomenda de aerogeradores para o parque eólico Serrote, de 206 MW, localizado no município de Trairí, no estado do Ceará. O contrato inclui o fornecimento e a instalação de 49 turbinas eólicas V150-4.2 MW com altura de cubo de 125 metros, produzidas pela dinamarquesa Vestas. A energia do parque eólico Serrote será fornecida à concessionária brasileira Cemig por meio de um contrato de PPA (Power Purchase Agreement, na sigla em inglês) com a Quadran Brasil.
“Estamos muito satisfeitos com o sucesso das negociações para o uso das turbinas eólicas V150-4.2 MW em nosso primeiro projeto no Brasil. Acreditamos que essa parceria irá agregar muito valor, qualidade e segurança aos nossos projetos. Gostaria de agradecer a Vestas pelo espírito de colaboração demonstrado neste contrato e espero que possamos continuar trabalhando juntos em nossas próximas iniciativas”, afirmou Armando Abreu, CEO do Quadran Brasil.
Esta é também a primeira encomenda que a Vestas recebe no estado do Ceará, onde a empresa mantém a fábrica que fornece naceles para os pedidos de V150-4.2 MW no Brasil. As 49 naceles, bem como as pás e as torres que irão compor o parque eólico Serrote, serão produzidas localmente de acordo com as regras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A entrega das turbinas deve começar em 2020, enquanto que o comissionamento está previsto para 2021.
“Gostaria de agradecer a Quadran Brasil pela confiança depositada na Vestas. O projeto certamente se beneficiará do desempenho de nossa principal turbina eólica onshore, bem como da proximidade de nossas instalações de montagem em Aquiraz”, destaca Rogério S. Zampronha, Presidente da Vestas no Brasil e Latam Sul.
Desde que a Vestas anunciou a expansão de sua capacidade de produção no estado do Ceará em outubro de 2018, a empresa já acumulou 819 MW em pedidos para sua turbina eólica líder no mercado onshore, a V150-4.2 MW.
A Vestas também recebeu um pedido de 361 MW para fornecer e instalar 86 turbinas eólicas V150-4.2 MW para a segunda etapa do complexo eólico Campo Largo, localizado nos municípios de Sento Sé e Umburanas, na Bahia. O pedido foi feito pela Engie Brasil, maior produtora privada de energia do país.
“Esse primeiro projeto com a Vestas no Brasil é um marco importante para as duas empresas pois contribui para consolidar nossa parceria mundial, além de ser o maior projeto eólico da Engie no país. O novo modelo de turbina eólica da Vestas é aderente ao perfil do vento do projeto e nos ajudou a criar um projeto competitivo para o mercado livre de energia”, diz o Diretor-Presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini.
As 86 turbinas eólicas serão produzidas localmente de acordo com as regras do Finame II do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). As naceles e hubs serão fabricadas nas instalações da Vestas no Ceará e as pás e as torres também serão produzidas no Brasil. A energia produzida será principalmente dedicada aos consumidores do mercado livre, reforçando a crescente competitividade da energia eólica no país.
A entrega das turbinas deve começar no segundo trimestre de 2020, enquanto que o comissionamento está previsto para o primeiro trimestre de 2021.
“Estamos muito orgulhosos de trabalhar com a Engie no Brasil e esperamos que este contrato estabeleça a base para futuros negócios entre as duas empresas. Como a maior empresa privada de geração de energia do país, eles se beneficiarão da avançada tecnologia de nossa plataforma de 4 MW, que se mostrou bastante competitiva nos recentes leilões de energia no Brasil. Esse pedido também é uma grande conquista para nós e consolida a posição de liderança da Vestas no mercado brasileiro, além de ilustrar a perfeita adaptação da turbina eólica V150-4.2 MW às condições de vento do Brasil”, destacou Rogerio S. Zampronha, Presidente da Vestas no Brasil.
