CPFL Renováveis aumenta Ebitda em 35,3%, com R$ 211 mi no 2º tri
Da Redação, de Brasília (Com apoio da CPFL Renováveis) —
Com a entrada em operação dos ativos PCH Mata Velha e Campo dos Ventos III, e maior geração das fontes, a receita líquida do segmento de renováveis do Grupo CPFL aumentou em 21,8% no segundo trimestre deste ano. A CPFL Energias Renováveis S.A. é maior geradora de energia do Brasil a partir de fontes alternativas, tendo encerrado o período com Ebitda de R$ 211 milhões, o que representou um crescimento de 35,3% em relação ao ao mesmo período do ano passado.
Dados divulgados pela empresa revelam que a geração de energia no trimestre aumentou em 24,4% em relação ao segundo trimestre de 2015, enquanto a capacidade instalada da companhia teve alta de 2,7% e encerrou o período com 1.848,5 MW. A entrada em operação comercial da PCH Mata Velha (24,0 MW), em maio, e do parque eólico Campo dos Ventos III (25,2 MW), em junho, contribuíram positivamente para o resultado alcançado.
Além do acréscimo da capacidade instalada em operação, o crescimento da geração entre os trimestres foi influenciado pela maior geração das eólicas, em razão da maior velocidade de ventos no Rio Grande do Norte e Ceará, maior geração das PCHs no Rio Grande do Sul e São Paulo, e também pela maior geração das usinas a biomassa, influenciada principalmente pela normalização da operação de uma das turbinas da Bio Pedra, que sofreu um sinistro no segundo trimestre de 2015.
A receita líquida do trimestre foi de R$ 360,2 milhões, crescimento de 21,8%. O aumento foi impactado positivamente pela maior geração das eólicas, maior receita das PCHs, em função da estratégia de sazonalização da garantia física (mais linear em 2016, enquanto no ano passado a sazonalização foi mais concentrada no primeiro trimestre) e também pelo aumento da geração de energia das usinas a biomassa.
No período, a empresa investiu R$ 264,8 milhões, em cinco empreendimentos no País, com um crescimento de 165,8% na comparação com os R$ 99,6 milhões aportados no mesmo período do ano passado. Os investimentos previstos para os próximos cinco anos somam R$ 2,083,0 bilhões que viabilizarão a expansão da capacidade instalada da companhia. São eles: São Domingos, Ventos de São Martinho e Campo dos Ventos I, III e V; Ventos de São Benedito, Ventos de Santo Dimas, Santa Mônica e Santa Úrsula; Pedra Cheirosa I e II.
“Todas as iniciativas de crescimento da companhia seguem a evolução e o potencial da geração de energia a partir de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira”, afirma o diretor-presidente interino e diretor financeiro e de relações com investidores da CPFL Renováveis, Gustavo Sousa. Para o executivo, a situação de liquidez da companhia se mantém sólida e com perfil adequado à estratégia de crescimento, com prazos longos e custos competitivos.
Após o encerramento do segundo trimestre, entraram ainda em operação comercial mais dois parques eólicos do Complexo Campo dos Ventos, com 25,2 MW de capacidade instalada cada, o que elevou a capacidade da companhia para 1.899 MW.