PLD sobe em todos os submercados
Da Redação, de Brasília (Com apoio da CCEE) —
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informou que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para o período entre 31 de dezembro e 6 de janeiro subiu 30% em todos os submercados ao passar de R$ 113,62/MWh para R$ 148,04/MW. O preço fica equalizado uma vez que os limites de intercâmbio entre os submercados não são atingidos.
As afluências verificadas em dezembro devem ficar em 75% da Média de Longo Termo – MLT, fechando abaixo da média em todos os submercados: Sudeste (79%), Sul (94%), Nordeste (53%) e Norte (53%). Em janeiro, as ENAs são esperadas em 69% da MLT para o Sistema. As afluências abaixo da média contribuem para o aumento do PLD.
A revisão da carga para o horizonte de médio prazo (5 anos), em função das novas premissas do planejamento anual da operação energética ciclo 2017 (2017-2021), causou redução média de aproximadamente 1.700 MWmédios.
Já para a primeira semana de janeiro, a expectativa é que a carga fique em torno de 4.500 MWmédios mais alta, reflexo de temperaturas elevadas esperadas, aumento previsto em todos os submercados, sobretudo no Sudeste, cuja carga fica quase 2.500 MWmédios mais alta frente à expectativa anterior. As reduções esperadas são de 1.000 MWmédios no Sul, 740 MWmédios no Nordeste e de 270 MWmédios no Norte.
O níveis dos reservatórios do SIN, impactados pela queda nas afluências das últimas semanas, estão aproximadamente 7.700 MWmédios abaixo da última previsão semanal com redução observada em todos os submercados com exceção do Norte (+50 MWmédios). Nos demais sumercados, Sudeste, Sul e Nordeste, as reduções foram respectivamente de 5.600 MWmédios, 1.800 MWmédios e 300 MWmédios.
O fator de ajuste do MRE para dezembro foi estimado em 97,9% e a previsão para janeiro é de 95,3%. Os Encargos de Serviços do Sistema – ESS são esperados em R$ 199 milhões em dezembro, sendo R$ 145 milhões referentes à segurança energética. Já para o primeiro mês de 2017, o ESS previsto é de R$ 62 milhões com o montante de R$ 59 milhões associado à segurança energética.