Honda evita emissão de 15 mil ton de CO2
Da Redação, de Brasília (Com apoio da Honda Energy) —
Os ventos que sopram no parque eólico da Honda Energy continuam a trazer conquistas relevantes para a Honda e para o meio ambiente. Ao se consolidar como uma iniciativa bem-sucedida na incorporação da energia limpa e renovável ao processo produtivo dos automóveis Honda, o parque eólico registrou mais de 15 mil toneladas de CO2 que não foram jogadas na atmosfera. O projeto ressalta a mensagem positiva sobre a viabilidade de processos produtivos sustentáveis, em linha com os esforços que buscam concretizar uma sociedade livre do carbono.
Inédito entre as operações da Honda no mundo, o parque é gerenciado pela subsidiária Honda Energy, e foi construído para atender à meta global de redução de 30% nas emissões de gás carbônico de seus automóveis, motocicletas, produtos de força e também de seus processos produtivos em todo o mundo até 2020. A operação brasileira superou a meta e reduziu, já no primeiro ano de funcionamento do parque, 50% do estipulado.
Pautada pela busca de soluções focada no uso eficaz de recursos renováveis, a Honda diversificou sua matriz energética e escolheu apostar na energia eólica, que apresenta um dos menores índices de emissão de dióxido de carbono e é favorecida pela boa disponibilidade de ventos no país, em especial, nas áreas costeiras e montanhosas.
A geração do parque eólico, que já está acumulada em 171,5 MW, supre as atividades da fábrica de automóveis da Honda, os escritórios da marca nas cidades de Sumaré e São Paulo, além do centro logístico da LSL Transportes, empresa coligada, localizada em Paulínia, responsável pelas operações de movimentação de materiais e abastecimento das linhas de montagem.
A Honda é a única empresa do setor automotivo nacional autossuficiente em energia renovável e também a obter o Certificado de Energia Renovável, cedido pela Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) e pela Abragel (Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa).
O parque — localizado no Rio Grande do Sul — conta com nove aerogeradores, resultando em uma capacidade total de 27,7 MWh. Em uso pleno, considerando condições estáveis do vento durante o ano todo, o empreendimento alcança a geração de 85 MW/ano. Os equipamentos da Honda Energy são um dos maiores do Brasil. Cada torre tem capacidade de 3 MW, 94 metros de altura e o ponto mais alto do conjunto alcança 150 metros. As 27 pás, por sua vez, possuem 55 metros e 15 toneladas cada.
O investimento constante em ações que reduzam os impactos ambientais das suas atividades e produtos é premissa da Honda. A empresa tem como meta global a redução de 30% das emissões de CO2 geradas em suas atividades até 2020.
Em todas as unidades da Honda no mundo, o nível de CO2 emitido é constantemente monitorado, com planos de melhoria contínua. Os conceitos de Green Factory, Green Logistic, Green Dealer e Green Office adotados pela empresa consolidam ações de redução dos impactos ambientais em toda a cadeia produtiva, desde seus fornecedores, passando pelas fábricas e transporte de seus produtos até a rede de concessionárias.
No Amazonas, onde está localizada a fábrica de motocicletas, a Honda mantém duas reservas ambientais que preservam mais de 900 hectares de mata nativa e 3.015 hectares de árvores derivadas de reflorestamento, especialmente algumas espécies ameaçadas de extinção. Essas reservas têm capacidade de neutralizar o equivalente ao dobro de CO2 emitido anualmente pela fábrica de motocicletas.
A Honda iniciou as vendas de suas primeiras motocicletas importadas, no Brasil. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Moto Honda da Amazônia, em Manaus, de onde saiu a primeira CG, até hoje o veículo mais vendido do Brasil. De lá para cá, a unidade produziu mais de 22 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores, entre outros. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, hoje a maior administradora de consórcios do mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda.
Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados. Em 1997, a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção do Civic, em Sumaré (SP), de onde já saíram mais de 1,6 milhão de veículos. Durante esses anos a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1400 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS).