Aneel examina propostas para universidades
Da Redação, de Brasília (Com apoio da Aneel) —
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu um total de 27 propostas no âmbito do Projeto Prioritário de Eficiência Energética (EE) e Estratégico que tem o objetivo de reduzir entraves à implementação de projetos de EE e de geração própria de energia (Minigeração) por meio da implantação de projetos pilotos em Instituições Públicas de Educação Superior (IPES). Das 27, 11 foram aprovadas, 11 aprovadas com recomendações e cinco reprovadas.
Os projetos representam R$ 310 milhões, com R$ 18,6 milhões de contrapartida das IPES. A média é de R$ 11,4 milhões por projeto. A capacidade estimada é de 10,9 MWp em plantas de Geração Distribuída nas IPES e 94,2 GWh/ano de energia economizada, além de 17,0 MW de redução de demanda de ponta. O limite para início da execução do projeto é 28 de agosto próximo, enquanto o término de execução está marcado para 12 de agosto de 2020.
A Agência constatou que o gasto com energia elétrica representa um dos principais itens de custeio das Instituições Públicas de Educação Superior e que parte considerável dessa despesa poderia ser evitada por meio de ações de eficiência energética e da implantação de sistemas de geração própria de energia (micro ou minigeração).
Diante disso, a ideia do projeto estratégico é fomentar o desenvolvimento de projetos pilotos em Instituições Públicas de Educação Superior, de modo a obter subsídios para a implantação de ações dessa natureza em todo o setor público.
De acordo com a Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação, o valor total pago, em 2015, apenas pelas Universidades Federais, foi de cerca de R$ 430 millhões. Segundo a SESu, as despesas com energia elétrica dessas instituições despontam como o 3º maior grupo e representam cerca de 9% dos gastos apurados em 2015. Constata-se, também, que parte considerável desse gasto se refere ao uso de equipamentos ineficientes e altos índices de desperdício de energia.