Coelho Filho: Brasil na rota do óleo e gás
Da Redação, de Brasília (Com apoio do MME) —
“O Brasil voltou de vez para a rota mundial do setor de petróleo e gás natural”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, no leilão organizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Na 2ª Rodada de Licitações do Pré-Sal, foram arrecadados R$ 3,3 bilhões com as concessões das áreas de Sul de Gato do Mato, Sapinhoá e Carcará. Na 3º Rodada, foram ofertados R$ 2,85 bilhões em bônus de assinatura, com arremate das áreas de Peroba, Alto de Cabo Frio Oeste e Cabo Frio Central.
Ao todo, 16 empresas, com destaque para a grande performance da Petrobras, sendo as demais majoritariamente do mercado internacional, participaram dos certames. Delas, sete empresas arremataram blocos na 2ª Rodada, e seis empresas na 3ª Rodada.
“Os leilões de hoje mostram o trabalho desenvolvido nos últimos meses para retomada da indústria do petróleo brasileira e para recuperação da confiança e investimento em nosso país, disse o ministro Fernando Coelho lembrando das medidas adotadas para o aprimoramento regulatório do setor.
Entre as mudanças, uma das principais foi o fim da obrigação da Petrobras na operação de áreas do Pré-Sal, o que foi substituído pelo direito de preferência da maior empresa brasileira, abrindo pela primeira vez a possibilidade de ter outras companhias operando no Pré-Sal. Outra medida foi a adequação da regra de conteúdo local.
Em coletiva à imprensa, Coelho Filho ressaltou que o ágio de mais de 200% no leilão do Pré-Sal é um resultado extraordinário e destacou que 75% das áreas foram arrematadas.
O secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, falou sobre a expectativa para os próximos leilões, marcados para ocorrer entre 2018 e 2019. “Serão realizadas duas rodadas em cada ano, sendo uma de áreas no Pré-Sal e uma no Pós-Sal, além do início da oferta permanente de áreas terrestres” lembrou.
A previsão é que todas essas rodadas gerem mais de US$ 80 bilhões em novos investimentos ao longo dos contratos, mais de US$ 100 bilhões em royalties e milhares de empregos.