Lucro da Engie Brasil cresce 15,5% em 2018
Da Redação, de Brasília (com apoio da Engie Brasil) —
Ao longo de 2018, a Engie Brasil Energia registrou crescimento de dois dígitos em indicadores relevantes de suas atividades. A companhia acumulou um lucro líquido de R$ 2.315,4 milhões (R$ 2,8365/ação), valor 15,5% superior ao obtido em 2017. O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 4.367,6 milhões, aumento de 24,1%. Também na receita operacional líquida, os resultados foram animadores: R$ 8.794,8 milhões, incremento de 25,5% em relação ao ano de 2017.
O bom desempenho se deve, principalmente, à incorporação das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda (MG), às operações realizadas no mercado de curto prazo e aos aumentos tanto de preço médio quanto do volume de vendas. Para o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, os números confirmam o acerto da estratégia de comercialização, disciplina financeira e gestão proativa do portfólio. “Mais uma vez o nosso time provou uma capacidade de entrega absolutamente fora da curva”, comemora o executivo.
Um dos destaques do ano foi a entrada em operação comercial do Conjunto Eólico Campo Largo (BA) Fase 1, que em dezembro atingiu 100% de sua capacidade comercial instalada, de 326,7 MW. O anúncio dos resultados financeiros ressalta a viabilização da Fase 2 do Conjunto Eólico Campo Largo, por meio de negócios firmados no Ambiente de Contratação Livre. No ano de 2018, a companhia também adquiriu os 50% remanescentes da Engie Geração Solar Distribuída, reiterando o seu interesse em ampliar os investimentos em geração de energia renovável e descentralizada.
Outra conquista relevante foi a inclusão da Engie Brasil Energia, pelo 14º ano consecutivo, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), ferramenta para análise comparativa do desempenho das empresas listadas na B3 quanto à sustentabilidade. A empresa faz parte do ISE desde sua criação, em 2005.
Além dos destaques citados, a aprovação do aumento do capital social da companhia, com emissão de novas ações ordinárias, distribuídas aos acionistas a título de bonificação, na proporção de uma ação para cada quatro de sua titularidade, foi um importante acontecimento do ano.
EVENTOS SUBSEQUENTES
Nos primeiros meses de 2019, entraram em operação comercial as quatro primeiras centrais eólicas de um total de 18 que formam a Fase 1 do Conjunto Eólico Umburanas (BA), com capacidade instalada total de 360 MW. A previsão é de que, até abril, todo o conjunto já esteja operando em testes. Juntamente com o Conjunto Eólico Campo Largo, Umburanas forma o maior cluster de geração eólica já implementado pela Engie no Brasil.
Para este ano, estão previstos investimentos de cerca de R$ 1,8 bilhão. Esse valor será destinado à finalização da construção do Conjunto Eólico Umburanas e da Termelétrica Pampa Sul (RS); à continuidade da implantação da linha de transmissão Gralha Azul (PR), à construção da Fase 2 do Conjunto Eólico Campo Largo e também à manutenção do parque gerador da empresa.
No dia 11 de janeiro, a geração das usinas operadas pela Companhia, de todas as matrizes energéticas, registrou novo recorde, atingindo 8.277,8 MWh.
Outro evento subsequente foi a inclusão da Engie Brasil Energia, pelo segundo ano consecutivo, no ranking das 100 Empresas Globais Mais Sustentáveis, elaborado pela revista Corporate Knights. O ranking compara em torno de 7,5 mil empresas de capital aberto de todo o mundo, das quais, este ano, apenas quatro são brasileiras.
E, por fim, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a proposta de dividendos complementares no montante de R$ 76,7 milhões (R$ 0,0940/ação), que deverá ser ratificada pela Assembleia Geral Ordinária. O total de proventos relativos a 2018 atingirá R$ 2.272,5 milhões (R$ 2,7851510063 por ação), equivalente a 100% do lucro líquido distribuível ajustado. O valor por ação já considera o aumento de capital com bonificação de ações, realizada em dezembro de 2018.