Emae lucra R$ 20,8 milhões no 1º tri
Da Redação, de Brasília (com apoio da Emae) —
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) obteve lucro líquido de R$ 20,8 milhões no primeiro trimestre de 2019, montante 30,3% superior aos R$ 15,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Já a Receita Operacional Líquida saltou de R$ 55,8 milhões para R$ 106,7 milhões, desempenho 91,3% maior em relação ao valor obtido nos três primeiros meses do ano anterior.
Os resultados positivos obtidos no período vão ajudar a alavancar os investimentos da Companhia. Além da manutenção e atualização tecnológica do parque gerador existente, a Emae continua a investir na expansão da capacidade de geração. O principal projeto em andamento é o de instalação da termelétrica a gás em parceria com a Gasen com potência total de até 2 mil megawatts na área da sede na capital paulista. A empresa projeta investir na remotorização da barragem Edgard de Souza, que deve adicionar cerca de 11 MW de potência na capacidade geradora.
O reajuste estabelecido pela revisão tarifária ocorrida em julho de 2018 pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica que passou a incorporar a GAG (Gestão de Ativos de Geração) Melhorias, influenciou positivamente no resultado. A GAG melhorias é a parcela da receita que a Aneel homologou às concessionárias de geração de energia no regime de cotas, para fazer frente aos investimentos de melhoria e conservação realizados e pleiteados após o dia 31 de dezembro de 2012.
Outro item que contribuiu para o acréscimo foi a RAG – Receita Anual de Geração homologada pela ANEEL paga em parcelas mensais pelos Contratos de Cotas de Garantia Física e Potência (CCGFs), referente a três usinas hidrelétricas – Henry Borden, Porto Góes e Rasgão. Outras fontes importantes de receitas foram, o arrendamento e contrato de prestação de serviços de operação e manutenção da Usina Termelétrica Piratininga e os serviços prestados para a Prefeitura de São Paulo, relativos ao bombeamento no córrego Água Espraiada.
A Emae – Empresa Metropolitana de Águas e Energia é uma empresa de capital aberto, cujo controle pertence ao Estado de S. Paulo. É detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê, com capacidade total instalada de 935 MW. A empresa possui, também, uma usina termoelétrica na Capital, atualmente arrendada para a Baixada Santista Energia – BSE e uma subsidiária integral denominada Pirapora Energia, detentora da Pequena Central Hidrelétrica Pirapora, de 25 MW de potência instalada.