BR Distribuidora lucra R$ 1,336 bi no 3º tri
Da Redação, de Brasília (com apoio da BR Distribuidora) —
Em resultado divulgado ao mercado, nesta segunda-feira, 11 de novembro, a BR Distribuidora registrou, neste primeiro trimestre após operação de follow on que a tornou uma empresa privada, um lucro líquido de R$ 1,336 bilhão, uma alta de 23,9% em relação ao mesmo período de 2018 e 342% a mais do do que no segundo trimestre. A antecipação dos recebíveis da Amazonas Energia (+R$ 1.446 milhões) impactou positivamente o caixa da Companhia, gerando um efeito positivo no Lucro Líquido de R$ 940 milhões. No período de janeiro a setembro de 2019, o lucro líquido apresentado foi de R$ 2,115 bilhão, 33,2% a mais que o mesmo período do ano passado.
O reposicionamento de margens implementado ao longo do trimestre foi o principal responsável para chegar a um Ebitda ajustado de R$ 771 milhões, registrando um crescimento de 43% em relação ao segundo trimestre de 2019 e de 22,2% se comparado ao terceiro trimestre de 2018. As receitas operacionais extraordinárias beneficiaram o trimestre passado em aproximadamente R$ 73 milhões.
O volume total de vendas foi 4,9% maior na comparação com o segundo trimestre deste ano, principalmente em razão do crescimento das vendas de diesel (+6%), produtos do ciclo otto (+1%) e dos produtos de aviação (+8%).
A companhia avançou em ações concretas, dentre elas, lançando o plano de transformação organizacional, que passa pela revisão de toda a estrutura da organização que estará valendo a partir do dia 1º de janeiro de 2020. Foram criadas três novas diretorias não estatutárias (Diretoria Jurídica, Auditoria e Compliance, Diretoria de TI e Digital e Diretoria de Desenvolvimento de Negócios e Marketing) e toda a estrutura de remuneração e contratos de terceiros estão sendo revisados.
Com o novo organograma definido, a empresa lançou também o Programa de Desligamento Optativo – PDO, aberto a todos os empregados. O objetivo é apoiar o ajuste da composição da força de trabalho, através de uma solução estruturada, com as melhores opções para os empregados e suporte técnico de uma consultoria especializada. O plano deverá gerar custos de implantação na ordem de R$ 780 milhões e a estimativa é de uma economia anual de aproximadamente R$ 650 milhões e sua materialização deverá ser gradual ao longo de 2020, conforme a implantação do plano.
A gestão operacional continuou buscando a captura das oportunidades e arbitragens no trading de produtos, com aumento da representatividade de importações no mix de vendas da Companhia e maior contribuição destes ganhos para os resultados. As importações de gasolina e diesel, por exemplo, ultrapassaram no mês de setembro a marca de 15% do total vendido destes produtos pela Companhia.