CCEE lança indicadores de segurança
Da Redação, de Brasília (com apoio da CCEE) —
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE lançou, nestas nesta quinta-feira, 23 de janeiro, os “Indicadores de Segurança do Mercado”, ferramenta que auxilia os agentes na análise das operações no mercado em um formato executivo, simples e dinâmico. A iniciativa faz parte da proposta da instituição de aprimoramento do mercado e ampliação da segurança nas negociações.
Disponibilizados no site (www.ccee.org.br), os novos indicadores permitem a avaliação do comportamento dos agentes nas operações do mercado de energia e traz variáveis importantes para a análise das contrapartes. A ferramenta, desenvolvida na plataforma tableau, apresenta os números individualizados dos agentes, que atualmente estão disponíveis por meio das planilhas e boletins informativos ao mercado.
Segundo a CCEE, o objetivo é ampliar a simetria de informações, item fundamental para um mercado mais seguro. Apresentadas de maneira gráfica, as informações trazem uma fotografia das operações dos agentes ao longo dos meses. Ao consultar os indicadores, o agente deve levar em conta seu perfil de contratação ou venda e avaliar se aquele agente pesquisado atenderá os critérios para se tornar sua contraparte.
A ferramenta traz informações sobre o Mercado de Curto Prazo – MCP; Resultado Final; Balanço Energético; Recurso e Requisito do agente no MCP. Além disso, é possível realizar um comparativo, no horizonte de 60 meses a partir da última contabilização, do Resultado do MCP X Balanço Energético; Recurso X Requisito; Cessão X Consumo; Consumo por submercado; Montante de Cargas X Total Venda; e Montante Gerado X Total Compra.
Esta ação integra uma série de iniciativas da CCEE para ampliar a segurança do mercado de energia, conforme apresentado na Nota Técnica encaminhada à Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, em agosto de 2019. Os indicadores são o primeiro passo concluído das sugestões, que englobam ainda a proposta de chamada de margem semanal e os novos critérios de participação no mercado.
“A segurança do mercado ainda é um ponto de atenção diante do aumento das negociações e dos montantes financeiros envolvidos. Esse é o primeiro pilar que entregamos ao mercado e continuaremos estudando mecanismos que auxiliem na evolução do setor”, destacou Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração.