Pré-sal garante nível de reservas de O&G
As reservas provadas da Petrobras de óleo, condensado e gás natural atingiu 9,59 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no fim de 2019. A estimativa atende critérios da SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos.
A reserva de óleo e condensado fechou em 8,156 bilhão de barris e a de gás natural de 228,404 bilhões de metros cúbicos.
“Desconsiderando os efeitos dos desinvestimentos realizados em 2019, a Petrobras conseguiu repor 106% do volume produzido devido, principalmente, à boa performance e ao maior histórico de produção dos reservatórios do pré-sal da Bacia de Santos”, afirmou a empresa em comunicado ao mercado.
Segundo a Petrobras, houve incorporações relacionadas ao remanejamento de volumes por conta da revisão do contrato de cessão onerosa e da aprovação de novos projetos nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. A relação entre o volume de reservas provadas e o volume produzido é de 10,5 anos.
Pelos critérios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as reservas da Petrobras ficaram em 11,235 bilhões de boe.
Gasolina fica estável
A produção de gasolina no ano passado ficou praticamente estável em relação a 2018, enquanto diesel, querosene de aviação (QAV) e GLP (gás de cozinha) registraram queda na produção em relação ao ano anterior, refletindo a fraqueza da economia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a ANP, foram produzidos 23,8 milhões de m³ de gasolina em 2019, 0,7% acima da produção de 2018. O óleo diesel, combustível mais vendido no País, teve queda de 2,3%, para 40,9 milhões de m³.
Em 2014, recorde da série histórica, a produção de diesel foi de 49,5 milhões de m³. Já o QAV teve a maior queda, de 4,8%, para 6 milhões de m³ em 2019.
A produção de Gás Natural Liquefeito (GLP) caiu para 7,2 milhões de Em 2014, a produção de diesel foi de 49,5 milhões de m³ contra 7,4 milhões de m³ no ano anterior, recuo de 2,1%.
No total, a produção nas refinarias brasileiras subiu 1%, para 104,2 milhões de m³, contra 104, 1 milhões em 2018, bem aquém do recorde da série histórica da ANP registrado em 2014, de 126,4 milhões de m³.
Ainda com volume muito baixo para influenciar no mercado, as refinarias privadas Riograndense (gasolina e diesel), Manguinhos (gasolina) e Dax Oil (solventes, gasolina, diesel) registraram alta de produção no ano passado, de 7,3%, 9% e 21,6%, respectivamente. Juntas, a produção dessas refinarias somam cerca de 1,5 milhão de m³ de derivados de petróleo.