Covid-19: Abrace aguarda decreto do Governo
Maurício Corrêa, de Brasília (com apoio da Abrace) —
“O setor elétrico aguarda ansiosamente por um decreto do governo federal que vai regulamentar e propor medidas para mitigar os impactos indiretos da pandemia de Covid-19 no setor de energia”, afirmou o presidente executivo da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa.
Ele entende que a busca por soluções urgentes é essencial, já que o fornecimento de energia é um serviço indispensável à população e à retomada da economia, logo após a pandemia.
“Não podemos pensar apenas no dia de hoje, em que a pandemia provoca uma série de transtornos e paralisou a economia, sem contar as milhares de pessoas infectadas e todos os óbitos registrados diariamente. Hoje, todo mundo está traumatizado, mas temos que pensar no futuro, pois brevemente os estados começarão a reabrir as suas economias e a vida aos poucos voltará à normalidade ou aquilo que será o novo normal”, disse o presidente da Abrace.
Nesta sexta-feira, 15 de maio, às 10 horas, Pedrosa participará de uma videoconferência que terá como objetivo debater o momento atual do SEB e a tentativa de se encontrar uma convergência entre os agentes e as autoridades setoriais para encontrar soluções.
Também participarão o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a secretária-executiva do MME, Marisete Dadald, e o presidente executivo da Abradee, a associação dos distribuidores de energia elétrica, Marcos Madureira.
“Os grandes consumidores têm um pleito central, relacionado à flexibilização do pagamento da demanda de energia contratada durante os meses de redução de consumo de energia, desde março de 2020 sem que sejam criados novos subsídios ou encargos”, esclareceu Paulo Pedrosa.
Em conjunto com outras associações empresariais do SEB, a Abrace apoiou o estudo “Covid-9 e efeitos no setor elétrico: A busca por soluções de consenso”, conforme divulgado em primeira mão, com exclusividade, por este site.
O documento foi preparado pela empresa de consultoria PSR Energy. Além da Abrace, o estudo foi subscrito pela Abiape, Abraceel, Abradee, Abragel e Apine, mas, também, recebeu apoio da Abeeólica, Anace, Abaque e Abiogás.