ONS prevê consumo 1,9% maior em fevereiro
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O boletim semanal do Programa Mensal de Operação (PMO), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apresenta para fevereiro consumo de energia de 1,9% maior no Sistema Interligado Nacional (SIN), na comparação com o mesmo período no ano passado. A previsão é de que a carga no segundo mês do ano chegue a 72.589 MW médios. O documento aponta também a previsão de chuvas acima da média histórica no Sul do País, em 194% da MLT no mês, e em 283% da MLT no período de 30 de janeiro a 5 de fevereiro.
O Sudeste/Centro-Oeste se destaca dos demais subsistemas em relação à carga e deve ter expansão de 2,7% com 42.196 MWW médios. O Norte de crescimento de 1,9% e 5.708 MW médios. Após uma semana de percentual negativo, o Sul deve retomar o patamar positivo de consumo em 0,7% da carga e 13.194 MW médios. Na sequência, o Nordeste registra redução e atinge 0,5%, com 11.491 MW médios.
A manutenção da trajetória de recuperação do setor industrial e a ocorrência de elevadas temperaturas justificam as taxas de crescimento apresentadas para o consumo de eletricidade no país. No entanto, essa previsão de carga de energia ainda não reflete de maneira acentuada os efeitos das novas medidas restritivas implantadas em algumas cidades para conter o avanço da pandemia que vem se intensificando nos últimos meses.
Para o próximo mês, o boletim também indica projeção de afluências em 68% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste; no Norte, 66% da MLT e no Nordeste, 30% da média histórica. Em relação aos volumes dos reservatórios esperados para o fim de fevereiro, os níveis deverão atingir 68,1% no Sul; 52,1% no Nordeste; 40,4% no Norte e 28,7% no Sudeste/Centro-Oeste.
O documento aponta para uma redução de 16,99% do Custo Marginal de Operação (CMO) no subsistema Sul, passando a custar R$ 147,53/MWh, contra os 177,73/MWh da semana anterior. Com uma pequena diferença, as regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, permanecem equiparadas, com queda de 16,72% no custo, saindo do patamar de R$ 177,73/MWh para R$ 148,01/MWh no período.