Bolsonaro recua no discurso anti-Petrobras
“Tivemos um momento muito difícil ano passado, pude contar com grupo de 22 e depois 23 ministros para levar a frente propostas e meios para bem atendê-las, e uma das pessoas mais importantes nessa luta foi o ministro Paulo Guedes. Obviamente, por ser o homem que decide as finanças no governo, ele tem amigos e opositores, mas a todos ele tratou com muita galhardia”, completou Bolsonaro.
O presidente voltou a dizer que o Brasil precisa da Economia para vencer a pandemia e citou medidas tomadas pela equipe econômica durante a crise. “Guedes muito bem assessorado, como no caso do específico Pronampe (linha de crédito para micro e pequenas empresas) pelo nosso senador Jorginho Mello de Santa Catarina, fez um dos mais brilhantes projetos em uma situação que ninguém podia esperar”, completou.
Já Ramos citou que Guedes tem feito “o que é possível para o País” e destacou a “resiliência, determinação e força de vontade” do ministro.
Bolsonaro também afirmou que não quer brigar com a Petrobras, depois de ter feito intervenção no comando da estatal. “Energia é uma coisa extremamente importante para nós. Não temos briga com a Petrobras. Queremos, sim, que, cada vez mais, ela possa nos dar transparência e previsibilidade.”
“Eu queria cumprimentar todos aqueles que não se deixarem levar pelas falácias da mídia. Cumprimentar que a Petrobras já recuperou 10% no dia de hoje. As acusações infundadas duraram poucas horas. É natural que quando há um prazo para acabar um mandato, o presidente seja reconduzido ou outro seja colocado em seu lugar”, afirmou, no lançamento da iniciativa Agenda Prefeito + Brasil, da Secretaria de Governo.
Para Bolsonaro, o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, é um bom gestor, assim como o seu substituto, general Joaquim Silva e Luna. “Saiu um bom gestor, está entrando um outro excelente gestor. No caso, o Silva e Luna”, disse. “Silva e Luna fez um excepcional trabalho em Itaipu Binacional. Quantos de nós governadores gostaríamos de ter alguém como o Silva e Luna em uma estatal. Lá ele fez coisas muito além do seu trabalho”, completou, citando duas pontes com o Paraguai, a extensão da pista de Foz de Iguaçu e outras obras como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).