Abegás crê que votação facilita integração
Da Redação, de Brasília (com apoio da Abegás) —
Considerada como integrante do lado dos grupos empresariais que ficaram vitoriosos na tramitação final da MP da Eletrobras, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) distribuiu um comunicado, na noite desta segunda-feira, alegando que a contratação de 8 GW de termelétricas a gás natural representa um passo fundamental para acelerar a necessária integração entre o setor elétrico e o setor de gás natural.
“Diante do quadro hidrológico do País, que só tem agravado uma crônica situação crítica dos reservatórios de água das hidrelétricas, a contratação de usinas térmicas com fator de capacidade mínimo de 70%, em diversos pontos do país, equivale a uma medida com benefícios econômicos, sociais e ambientais”, diz a nota da associação.
Na avaliação da Abegás, o processo de desestatização da Eletrobras poderá representar uma economia para os consumidores, com queda nas tarifas tanto no mercado regulado como no mercado livre, considerando as despesas com a contratação das térmicas e uma valoração dos diversos benefícios diretos e indiretos dessa medida, como, por exemplo, a redução do despacho de térmicas fora da ordem de mérito, que são usinas com custo de operação mais caro, bem como a queda das despesas com a aquisição de energia no mercado de curto prazo, entre outros fatores.
“Uma vez sancionada, a MP irá contribuir para que o País produza cada vez mais gás natural, alocando o gás do Pré-Sal para os brasileiros, o que faz dessa medida uma alavanca para desenvolver o mercado de gás natural e estimular o crescimento de infraestrutura. A MP irá ainda permitir mais previsibilidade e segurança energética a todos os
consumidores, facilitando novos investimentos produtivos, especialmente nas localidade onde serão construídas as novas infraestruturas”, assinalou a associação de distribuição do gás canalizado.