Alupar antecipa linhas entre BA e ES
Da Redação, de Brasília (com apoio da Alupar) —
A decisão do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) de autorizar o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) a flexibilizar os critérios de operação do SIN (Sistema Interligado Nacional), visando a maximização de transferência de energia das regiões Norte e Nordeste para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e a preservação dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mostra que ainda persistem fragilidades no sistema de transmissão nacional.
Neste contexto, a antecipação da entrada em operação de novos empreendimentos de transmissão ganhou importância e viabilizou novas estratégias de operação diante da crise hídrica, destacando-se interligações que permitem o escoamento da energia produzida no Nordeste pelas fontes eólicas e solares.
Uma das interligações mais importantes para viabilizar a transferência dessa energia é o eixo em 500 kV ligando as subestações de Ibicoara, na Bahia, a de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo. Este corredor é composto por três empresas do grupo Alupar: Empresa Diamantina de Transmissão de Energia (EDTE), Transmissora Paraíso de Energia S.A. (TPE) e Transmissora Caminho do Café S.A (TCC).
Os números relacionados a esses empreendimentos impressionam. São 975 km de linhas, com 21.333 toneladas de cabos condutores, e 1.808 torres, com peso total de 32.024 toneladas. As subestações possuem ao todo 2.850 MVA em capacidade de transformação.
Outro destaque é a velocidade de implantação dos empreendimentos. A EDTE foi finalizada 11 meses após a obtenção da licença de implantação. Já a TPE e a TCC foram energizadas com 15 e 11 meses de antecipação, respectivamente. Lembrando que o processo de construção foi realizado em boa parte durante a pandemia do Covid-19.
Tendo em vista que outras concessões concedidas para criarem a redundância sistêmica ainda não foram finalizadas, estes ativos da Alupar são muito relevantes para a operação do SIN no contexto atual de crise hídrica. Com a antecipação das três linhas de transmissão, a Alupar reafirma seu compromisso de atuar com as melhores práticas de ESG e com constante aperfeiçoamento de seu modelo de gestão e implantação de projetos.