Energisa moderniza SE´s em Rondônia
Da Redação, de Brasília (com apoio da Energisa) —
Com a entrega de seis novas subestações nos distritos de Porto Velho, a Energisa encerra o ano com 20 subestações novas e modernizadas em Rondônia. Foram cerca de 100 mil m² de obras em todas as regiões do estado, o equivalente a 12 campos de futebol, para ampliar a oferta de energia limpa e de qualidade e integrar pequenos municípios e distritos do estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Das seis novas subestações dos distritos de Porto Velho, duas já foram energizadas e a outras quatro devem ser energizadas no primeiro trimestre de 2022, após a conclusão da construção de um linhão de 307 km. O desafio de construir o equivalente a 12 campos de futebol, natural devido ao volume de obras, foi intensificado pelo país ainda estar vivendo a pandemia de Covid-19, com restrições de circulação de pessoas e escassez de materiais em vários momentos do ano. O desafio da distribuidora foi “tirar tantas obras do papel simultaneamente, o que exigiu um planejamento que começou ainda no ano anterior”.
Fabrício Sampaio, diretor técnico da Energisa em Rondônia, observa que a região norte do país tem regime diferenciado de chuvas, que influencia em qualquer obra. “Por isso, é necessário fazer tudo o que for possível no período seco. Especialmente, a parte de concretagem da fundação de estruturas que suportam até 45 mil kg, como de um transformador da subestação”, frisou.
Nesse contexto, projetos, compra de materiais, contratação e treinamento das equipes são realizados antecipadamente. Contudo, imprevistos podem acontecer, conforme observa Sampaio. “É preciso estar preparado também para os percalços do caminho e identificar possíveis ameaças ao projeto com antecedência. A chegada de material, por exemplo, é monitorada desde o momento dos pedidos”, afirma, lembrando que o planejamento para o próximo ano já começou.
Cada subestação construída representa mais energia elétrica disponível para a instalação e ampliação de empresas nas cidades. Como é o caso da mineradora Coopersanta, localizada em Bom Futuro, distrito de Ariquemes, que passou a utilizar eletricidade distribuída pela Energisa após a inauguração da subestação no distrito em julho. “Antes estávamos sempre limitados a usar geração de energia com motor e isso inviabilizava a operação, conforme o preço do estanho. A nova subestação está fornecendo energia na quantidade e qualidade que precisamos para o funcionamento do nosso maquinário. A energização veio em boa hora, pois o mercado da cassiterita está valorizando”, disse o empresário.