Bahia vai receber 1ª usina de etanol de milho
Da Redação, de Brasília (com apoio da Impacto/Globenewswire/AE) —
A ICM, a Impacto Energia S/A e sua empresa irmã, a Impacto Bioenergia, concordaram em construir uma nova unidade de produção de etanol de milho com moagem a seco na Bahia, com início das operações estimado para o primeiro trimestre de 2025.
A planta greenfield, projetada para uma capacidade diária de moagem de 1.700 toneladas de milho, será equipada com as tecnologias de propriedade da ICM Base Tricanter System, Selective Milling Technology and Fiber Separation Technology.
Além de produzir 260 milhões de litros de etanol anidro por ano, a biorrefinaria poderá recuperar 9 mil toneladas de óleo de milho e recombinar componentes de farelos em 185 mil toneladas de DDGS (uma espécie de resíduo que sobra após a fermentação do milho) padrão.
‘Estamos entusiasmados em trabalhar com a ICM, que consideramos o melhor padrão de projeto para o processo de etanol à base de milho,’ disse Emilio Rietmann, CEO da Impacto. ‘Este projeto trará muitas oportunidades para o agronegócio na região, e acreditamos que é apenas o começo. Já estamos de olho em uma futura expansão. Quando estivermos prontos, poderemos desenvolver ainda mais nossas capacidades e ir além.’
A Impacto Bioenergia atualmente possui e opera uma usina de etanol no nordeste do Brasil, mas esta nova biorrefinaria será a primeira a processar exclusivamente milho em vez de cana-de-açúcar. O Brasil tem duas safras de milho, permitindo que as biorrefinarias que usam tecnologias ICM operem continuamente durante todo o ano, maximizando o tempo de operação e os lucros. Por outro lado, usinas de cana-de-açúcar normalmente operam somente até oito meses por ano.
‘Estamos entusiasmados em sermos os primeiros a utilizar o processo de etanol de milho no estado da Bahia,’ disse Hermes Eduardo Moreira Filho, presidente da Enesa Investimentos, que é a acionista majoritária da Impacto Energia S/A. A Enesa é uma empresa de Engineering, Procurement e Construction (EPC) com quase 50 anos de experiência operando nos mercados de energia. ‘Ao complementar nossa oferta de combustível sustentável com DDGS e energia renovável para a rede, podemos causar um impacto maior no crescimento econômico da região,’ completou Moreira
‘Este é um território novo e inspirador para a Impacto,’ disse Manoel Carnaúba, presidente do Conselho da Impacto Bioenergia. ‘Oportunidades interessantes vêm com as tecnologias de processo de propriedade da ICM, ou seja, a possibilidade de uma planta criar diversos fluxos de receita continuamente.’
Issam Stouky, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios Globais da ICM, disse que compartilha da mesma empolgação ao trabalhar com a Impacto
‘Estamos ansiosos para mais projetos juntos e para desenvolver ainda mais o relacionamento da Impacto com os mercados de energia e farelo no Brasil,’ disse Stouky. ‘Ambas as empresas tem a mesma missão, que são soluções energéticas eficientes e sustentáveis.’
De acordo com a missão da Impacto Energia, a empresa visa ajudar seus clientes a se tornarem agentes de mudanças econômicas e ambientais, que começam com o alcance de metas financeiras e de sustentabilidade por meio de soluções de biocombustíveis e bioenergia.
Fundada em 1995 e com sua matriz em Colwich, Kansas, e com um escritório regional no Brasil, a ICM fornece tecnologias de processo para mais de 100 plantas em todo o mundo com uma produção anual combinada de mais de 33 bilhões de litros de etanol e mais de 22 milhões de toneladas de farelo.
A Impacto Energia foi fundada em 2016 para desenvolver projetos que visam acelerar a transição global para uma economia circular baseada em biocombustíveis de baixo carbono. A empresa inaugurou recentemente sua primeira usina de biogás de aterro no Rio Grande do Sul e em breve anunciará um projeto para converter resíduos de alimentos em biocombustível. Fundada em 1977, a Enesa atua na montagem e manutenção eletromecânica em vários setores, incluindo petróleo e gás, papel e celulose, mineração, siderurgia e metalurgia e geração hidrelétrica e termelétrica.